28/07/2015

Evento multimídia encerra comemorações dos 50 anos do Teatro Vila Velha


Teatro realiza projeto de comemoração de seu 50º aniversário, patrocinado pelo Fazcultura, que reforça o significado do Vila e sua história de resistência cultural e política.

Na próxima sexta-feira (31), às 17h30, o Teatro Vila Velha realizará o projeto Eu, Por Exemplo, um evento multimídia que faz parte das ações comemorativas do 50º aniversário do espaço. O projeto tem patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, através do Fazcultura, mecanismo de patrocínio cultural das Secretarias de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e da Fazenda (Sefaz). O Teatro Vila Velha é uma das 15 instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, uma iniciativa da SecultBA através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).
O projeto colheu 780 depoimentos durante os dias 23 e 29 de janeiro, em orelhões (telefones públicos) multimídia, equipados com tablets, com um design personalizado, criado pelo artista plástico Ray Vianna. Dos depoimentos, destacam-se os do secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal; Clarindo Silva (proprietário da Cantina da Lua); Ana Dumas (criadora do carrinho multimídia); Tuzé de Abreu (músico e compositor); Zito Moura (músico) e Jacques de Beauvoir (jornalista). Os orelhões do Vila marcaram a cena urbana de Salvador, chamando a atenção para o significado do Vila e sua história de resistência cultural e política. Dos registros captados, foram produzidos um documentário e uma instalação multimídia realizada pelo videomaker Caetano Britto que serão apresentados no Passeio Público neste dia, para coroar o encerramento das comemorações pelos 50 anos do Vila.


Para o idealizador e coordenador do projeto, o jornalista Kau Rocha, o Eu, Por Exemplo cumpriu seu papel. “O projeto atuou em duas frentes: levou para a rua a história do Vila e enriqueceu o acervo do centro de documentação do Teatro. Acredito que estas gravações já se constituem como um marco histórico da preservação da memória viva das artes cênicas do Brasil e, principalmente, da Bahia”, disse Kau Rocha.

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