21/01/2019

Holiste realiza ação de esclarecimento sobre saúde mental


Primeira edição do Encontros Holiste de 2019 ocorre no próximo dia 30 de janeiro e é gratuita e aberta ao público
Colaborar no esclarecimento de questões relacionadas à saúde mental e na quebra de tabus e preconceitos em torno deste tema, disseminando conhecimento e promovendo melhoras para os pacientes que sofrem com transtornos psíquicos. Com este foco, a Holiste Psiquiatria, clínica localizada em Salvador/BA, promove eventos periódicos abertos ao público, para debater assuntos relacionados à saúde mental, batizados de Encontros Holiste.
Neste ano, o primeiro evento ocorre no próximo dia 30, às 19h, e vai trazer um tema que faz parte do dia a dia das pessoas, mas ainda cercado de tabus e desconhecimento – a sexualidade. Durante o evento, a psiquiatra Paula Dione e a psicóloga Laura Cannone, que fazem parte do Núcleo de Sexualidade da Holiste, falarão sobre fatores que podem fazer com que o prazer envolvido no sexo se torne um sofrimento, e como lidar com essas situações.
Em 2019, o Encontros Holiste terá mais cinco edições, nas quais os profissionais da clínica abordarão temas que muitas vezes causam sofrimentos profundos, que podem ser evitados com o devido diagnóstico e tratamento.
Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) entre 31% e 50% da população brasileira pode vir a apresentar pelo menos um episódio de transtorno mental durante a vida. Estas patologias são a terceira causa de afastamento do emprego no Brasil.  Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de benefícios concedidos em um intervalo de cinco anos (entre 2007 e 2012) aumentou mais de 1800%.
Apesar dos dados alarmantes, as doenças mentais ainda são vistas com preconceito e o tratamento adequado é muitas vezes prejudicado ou negado por tabus que disseminam a falsa ideia de que a melhora do quadro seria exclusivamente uma questão de “força de vontade”.
Para o psiquiatra Luiz Fernando Pedroso, diretor clínico da Holiste, a negligência em relação à saúde mental contribuiu para que tais enfermidades ocupem posições de destaque entre as doenças mais prevalentes na população mundial. “A doença mental mata se não for tratada adequadamente, portanto deve-se buscar atendimento médico tão logo se manifestem reações psicoemocionais frequentes que fogem à normalidade”, ressalta.
O agravamento das enfermidades psiquiátricas pode acarretar consequências graves, como o suicídio, inanição, violência, desajuste social, abuso de drogas, acidentes e reações de desequilíbrio emocional. Um dos aspectos que dificultam o suporte médico adequado é o preconceito, muitas vezes existente na própria família, devido ao estigma que as doenças mentais carregam. Em muitos casos, a pessoa com transtorno mental é tratada como se tivesse um problema de temperamento ou um desvio de conduta. “Muitas vezes só se busca o recurso terapêutico adequado nos picos de crise”, comenta o Luiz Fernando Pedroso.
Quebrando tabus – Para o diretor clínico da Holiste, falar sobre os tratamentos mentais é um passo importante para que as pessoas tenham conhecimento sobre problemas que podem afetar a elas mesmas ou a familiares e amigos. Mais do que isso, o esclarecimento sobre a saúde mental contribui para quebra de estigmas que foram sedimentados ao longo do tempo em relação às doenças e aos tratamentos, e que muitas vezes fazem com que a busca por ajuda seja cercada de constrangimento e sofrimento.
Neste ano, além da sexualidade, o Encontros Holiste vai debater a bipolaridade, os transtornos alimentares, a depressão e o suicídio, além da saúde mental na terceira idade.
Os eventos são gratuitos e abertos ao público e ocorrem no auditório da Holiste Psiquiatria. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas no site: encontros.holiste.com.br.

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