A Associação Bahiana de Equoterapia – ABAE – realiza nesta segunda-feira, 25, às 8h30, uma reunião com representantes de diversas instituições baianas que atuam na assistência à pessoa com deficiência. Entre as entidades convidadas, estão a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), o Instituto de Organização Neurológica da Bahia (ION) e a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos do estado da Bahia (APADA), entre outros.
O objetivo do encontro é apresentar a proposta da ABAE, que agora tem uma Fundação como suporte, e os resultados apresentados por Yuri – jovem que nasceu com paralisia cerebral com o quadro de moderado a severo, e que inspirou o trabalho da instituição, fundada por sua mãe Maria Cristina Guimarães Brito. Yuri e tudo que se desenvolveu a partir dele representam uma revisão de conceitos no que tange à assistência à pessoa com deficiência. “É preciso acreditar no potencial da pessoa com deficiência e dar a ela toda uma condição para o seu crescimento. Foi assim com Yuri e essa experiência precisa ser compartilhada.”, diz Maria Cristina.
Sobre a ABAE
O histórico do trabalho de Maria Cristina Guimarães Brito traz na sua saga o sucesso e as conquistas de Yuri, o primogênito que nasceu com paralisia cerebral com o quadro de moderado a severo.
O contexto família, onde o sujeito está inserido, é imprescindível para se tornar um cidadão com seus direitos assegurados e o cumprimento de seus deveres.
Yuri revela isto na sua trajetória de vida. Motivador da Equoterapia na Bahia, onde passou pela primeira experiência com Max Lima, sua mãe Maria Cristina, entendeu que a equoterapia não poderia ser privilégio de poucos.
Em 1993 Maria Cristina buscou parcerias para que a equoterapia se tornasse uma realidade na Bahia e, com o apoio da Polícia Militar da Bahia, através do Esquadrão de Polícia Montada, instituiu a Associação Bahiana de Equoterapia, onde presta atendimento especializado a crianças e adolescentes com deficiência, tendo ampliado o serviço institucional com o apoio do Exército Brasileiro, por meio do 19º Batalhão de Caçadores, através de uma equipe interdisciplinar.
A entidade está filiada à Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL) e, com expertise, a Associação Bahiana de Equoterapia vem contribuindo para o crescimento da equoterapia no estado.
ABAE agora tem Fundação como suporte
Instituir uma Fundação parte da premissa de desenvolver um planejamento das suas ações junto aos 417 municípios do estado, dando suporte na implementação de novas políticas de assistência a pessoas com deficiência, com destaque primordial no papel fundamental da família, da importância da inclusão escolar e valorização e inserção no mercado de trabalho.
A Fundação vem atuar com um suporte aos centros de equoterapia implantados na Bahia que estiverem atuando dentro dos princípios técnico-científico e ético da ANDE-BRASIL, assim como às instituições de assistência a pessoa com deficiência que tiveram a iniciativa de famílias com filhos especiais.
É importante ressaltar que o surgimento das Organizações da Sociedade Civil se deu pela identificação das necessidades das famílias com filhos especiais e pelo entendimento de que o poder público, por si só, não dá conta de atender a toda demanda do estado.
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