Faltam poucos dias para uma das festas mais esperadas pelos soteropolitanos, e que se traduz em um momento de alegria, prazer, curtição e descontração – o carnaval. Para garantir que a folia seja apenas diversão e não represente riscos para a saúde dos foliões, ou resulte em uma gravidez indesejada, é preciso não se esquecer da prevenção.
De acordo com o ginecologista Jorge Valente, a forma segura de se prevenir das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST´s) e também de evitar uma gravidez é o uso do preservativo nas relações sexuais.
No caso das DST´s, Dr. Valente lembra que as mulheres já contam com o recurso da camisinha feminina, que, embora ainda pouco disseminada, é uma importante aliada na prevenção. Em casos excepcionais, existe também o recurso da prevenção pós-exposição, que consiste na utilização de medicamentos para tentar evitar a contaminação por doenças como Hepatites e AIDS.
Outros cuidados com a saúde nesta época do ano são necessários. As mulheres devem ficar atentas para se prevenir de fungos e bactérias que causam infecções, e que se tornam mais comuns no verão, devido ao uso prolongado de biquínis molhados. Na folia, a alimentação incorreta e falta de sono suficiente pode causar baixa de imunidade e deixar as mulheres ainda mais expostas a estes problemas.
PÍLULA DO DIA SEGUINTE - O uso de preservativo protege os parceiros, em uma relação sexual, não apenas da gravidez, mas também de diversas doenças que podem ser transmitidas, inclusive da AIDS. Exatamente por isso, ele é a indicação de toda classe médica para homens e mulheres terem uma vida sexual saudável, sem riscos. Apesar disso, quando ocorre a prática eventual de sexo desprotegido, as mulheres ganharam, nos últimos anos, uma grande aliada para que não ocorra uma gravidez indesejada – a pílula do dia seguinte.
Se não utilizado da forma correta, porém, este medicamento pode causar riscos à saúde, além de não funcionar da forma esperada. “É preciso, em primeiro lugar, ter em mente que a pílula do dia seguinte é um método de exceção. Ela apresenta as mesmas contraindicações que a pílula anticoncepcional de uso contínuo, mas, como a dosagem de hormônios é muito maior, o uso frequente faz com que todos os riscos sejam multiplicados”, explica o ginecologista Jorge Valente.
Outro fator que se deve considerar é que o índice de eficácia da pílula de uso contínuo é em torno de 99%, enquanto da pílula do dia seguinte é de 65%. “Isso em si já é um fator para que este método não seja de uso frequente, pois se for, há 35% de, em algum momento, falhar e ocorrer a gravidez”, alerta Valente.
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