17/04/2012

A Chapada Diamantina como nunca vista



Ângulos inusitados e surpreendentes do coração da Bahia estão presentes no livro “Chapada Diamantina: Um Paraíso Desconhecido” , do fotógrafo Rui Rezende.

O fotógrafo Rui Rezende se dedicou ao longo de 13 anos para elaborar o livro “Chapada Diamantina: Um Paraíso Desconhecido”, que será lançado no dia 26 de maio, no Forte São Diogo, a partir das 17 horas. Uma obra que surgiu após longas caminhadas em busca de mapear os caminhos, conhecer e clicar os lugares mais inusitados de um dos destinos mais procurados por brasileiros e turistas de todo o mundo.

A fotos expostas no livro estão em ampliações P&B e coloridas, em tamanhos que variam 10cm X 15cm a 30cm X 60cm, a maior parte delas acompanhadas por textos-legendas escritos pelo próprio fotógrafo.



“Chapada Diamantina: Um Paraíso Desconhecido” possui 252 páginas no tamanho 30cm X 60cm aberto e 30cm X 30cm fechado, protegido por uma luva. Para o fotógrafo, que percorreu toda a Chapada Diamantina passando por mais de 30 municípios do centro da Bahia sob sol ou chuva, o maior desafio foi escolher as 440 fotos para colocar no livro, dentre o universo do seu acervo sobre a região, que ultrapassa 50.000 imagens.

Estão presentes no livro as cidades mais conhecidas, como Palmeiras, Andaraí, Mucugê, Lençóis, Piatã e ainda Iramaia, Ourolândia, Miguel Calmon, Abaíra, Barra da Estiva, dentre outras ainda não exploradas pelo turismo.

As imagens revelam a fauna e flora da região, fotos em ângulos inéditos das cachoeiras da Fumaça, Fumacinha, Buracão, Fundão, Cachoeirão, Roncador, Mosquito, Pico do Itobira, Pico das Almas, Vali do Pati, Gruta dos Brejões, etc, além de imagens do povo da Chapada Diamantina registradas a partir das suas manifestações culturais ou mesmo em seu cotidiano.

Para fazer as fotos do livro, Rui contou com a ajuda de muitos amigos - caminhou com guias, garimpeiros, ex-catadores de sempre-vivas mateiros. O retratista não esqueceu de agradecer a mais de 60 pessoas que o ajudaram na construção da coleção dos lugares da Chapada. " Todos que andaram comigo ao longo desses 13 anos o fizeram por boa vontade, por acreditarem no esforço do meu trabalho. Com a ajuda de cada um deles é que foi possível a concretização deste projeto. E é com cada um destes guerreiros, que divido a grande emoção do lançamento deste livro."

Rui Rezende: paixão, ousadia e determinação

Autodidata, Rui se apaixonou pela fotografia aos 17 anos quando veio de Amargosa (cidade natal) para Salvador trabalhar num laboratório fotográfico. Lá se identificou de cara com o universo das imagens e percebeu que tinha encontrado a sua vocação: viver da fotografia. Começou com eventos e algumas fotos para publicidade e, em 23 de setembro de 1999, promoveu a primeira exposição em homenagem a primavera. Este trabalho já revelava sua vocação como fotógrafo de natureza.

Por 13 anos, Rui se dedicou a documentar a cultura e história do povo da Chapada Diamantina, além da sua diversidade de ecossistemas, como cerrado, mata atlântica, campos rupestres e caatinga, e assim, percorreu toda a região a pé, montado em animais, de bicicleta, de moto, carro, avião e helicóptero, conhecendo e registrando cada detalhe da paisagem em ângulos e iluminação especiais.

Esteve em lugares de difícil acesso, outros pouco frequentados, sem deixar de lado as paisagens clássicas da Chapada Diamantina, onde ele faz questão de mostrar através de ângulos exclusivos.

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