09/08/2018

É possível ensinar a "fórmula da felicidade"?


Especialista do Hapvida explica que o autoconhecimento é uma das chaves para estar feliz

Encontrar algo que dê sentido à vida é uma busca constante do ser humano. Na sociedade contemporânea, a rotina urbana, tanto no trabalho, como na vida pessoal, exige cada vez mais jornadas exaustivas, com imposição de metas abusivas e falta de reconhecimento.
Inspirada em experiências de Harvard e Yale, a Universidade de Brasília (UnB) é a primeira universidade pública do Brasil a oferecer uma nova abordagem acadêmica: o estudo vivencial da felicidade. O curso, que se inicia neste semestre, tem a proposta de proporcionar aos alunos condições para enfrentar as adversidades da vida – tanto acadêmica quanto pessoal.
A melhor maneira de encarar o mal-estar social, os desafios da vida acadêmica e as descobertas pessoais é compreender o que significa felicidade para si mesmo, por isso, a disciplina ajuda a tornar experiências ruins menos dolorosas a partir do autoconhecimento. De acordo com a psicóloga do Hapvida, Amanda Queiroz, o processo de conhecer a si próprio, nos permite alcançar a felicidade. “O caminho que trilhamos deve ser pensando nas coisas que queremos e desejamos”, pontuou.
Panorama Brasileiro
De acordo com os dados divulgados recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os casos de depressão estão aumentando globalmente – 18,4% desde 2005 –, e até 2020, a doença será a enfermidade mais incapacitante em todo o mundo. No Brasil, em 2016, 75,3 mil trabalhadores foram afastados pela Previdência Social em razão do mal. Hoje, o país é considerado o campeão de casos na América Latina, com 5,8% da população com depressão.
Mas, esse cenário pode mudar. A psicóloga aponta que a felicidade não é algo estável. “Temos momentos felizes e outros de humor mais rebaixado. Valorizar os momentos difíceis também é importante para termos resiliência e amadurecermos com eles”, concluiu Amanda.

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