A cantora e compositora Mariella Santiago volta à Salvador com o show "[In]Tudo que é canto”.
O show, apresentado semana passada em São Paulo na Casa das Caldeiras, fez parte da série de eventos comemorativos dos 20 anos da Fundação Palmares. No repertório novas canções e releituras, além das músicas do EP virtual “[In] Tudo Que é Canto”, lançado em fevereiro deste ano, disponível para escuta no my space (myspace.com/marielasantiago).
A apresentação faz parte de uma série de shows que Mariella fará pelo país neste segundo semestre. Em suas palavras “ É o momento de experimentar as canções escolhidas para fazerem parte do próximo CD”. Talvez por isso percebemos uma certa dose de experimentação, revelada na maneira espontânea como ela combina estilos aparentemente opostos, como o blues e a música barroca, que toma conta do show durante a introdução do clássico”Don’t let me be Misunderstood”.
Para esta apresentação Mariella traz de volta a percussão, com Lucas Vieira ,formando o núcleo rítmico da banda ao lado de Gilberto Santiago (percussão, bateria e vibrafone). Ao contrabaixo Ângelo Santiago, e Isaías Rabelo nos teclados. O show conta com a partcipação especial de Zal Sissokho.
Zal Sissokho (Senegal)
Zal Idrissa Sissokho é senegalês e faz parte da linhagem dos Sissokho, homens que, desde o inicio dos tempos, transmitem a história do povo Mandinga, de geração a geração. Zal toca Kora, uma espécie de harpa africana com 21 cordas. Aprendeu a tocar esse instrumento junto a seu pai que, por sua vez, transmitiu o ensinamento que recebeu de seu avô.
Nos seus shows, as canções são cantadas em Wolof e em Mandinga. Zal já trabalhou com muitos artistas, dentre eles: Takadja, Les frères Diouf, Richard Séguin, Lilison, IKS, Hart Rouge, Musa Dieng Kala, Muna Mingolé e Alpha Yaya Diallo myspace.com/zalidrissasissokho
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