14/02/2011

NOITE PRETA NA MADRRE



Fotos: Uran Rodrigues


A Noite Preta deste sábado em Salvador foi iluminada pelo brilho de duas estrelas da música brasileira, Preta Gil e Margareth Menezes, que se afinam no canto e no talento.

O festejado show de Preta marcou, na noite deste sábado, a última apresentação da temporada de verão, na boate Madrre.

Logo após a terceira música a dona da festa anunciou, “Vamos receber uma amiga muito querida, minha e de todos vocês, a voz mais marcante da Bahia e uma das mais poderosas do Brasil, Margareth Menezes”.

A criadora do Afropop Brasileiro abriu sua participação com o sucesso “Saudação ao Caboclo”, contagiante música que mistura a batida afro com o galope do sertão nordestino. Juntas, cantaram ainda “Toté de Maiangá” e “Dandalunda”, para euforia do plateia que literalmente tirou o pé do chão.



Preta está na galeria das artistas brasileiras que têm o público mais fiel. Ao longo da carreira ela conseguiu reunir uma legião de fãs que se divertem com sua irreverência e se emocionam com sua arte tão autêntica.

Num dos momentos mais intimista do show, Preta disse que apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, tem alma e sangue baianos, “Eu aprendi a andar aqui pelo Stiep, andei muito com Pedro, meu irmão, pelo Jardim de Alah e pelas praias da Boca do Rio” revelou num tom ligeiramente nostálgico.

Preta Gil recebeu ainda no palco o “primo” J.Veloso que fez uma versão muito particular para a canção “Se Você Pensa” de Roberto e Erasmo.



Na plateia, entre os mais animados, estava o baterista José Gil, irmão da cantora e que acompanhava atentamente todos os movimentos da mana no palco, “Eu sou suspeito pra falar, mas ela é exatamente tudo isso, muito intensa e verdadeira. Eu sempre que posso estou junto. É minha irmã, pô!”, disse, cheio de orgulho, o caçula da família Gil.

Entre funks de Claudinho e Bochecha, a carioca estreou o repertório com sucessos do carnaval baiano com o qual vai se apresentar na Varanda do Camarote 2222, em Salvador.

Mais uma vez chama atenção a evolução artística de Preta, que está cantando como nunca, dominando a cena como sempre e na voz e na ginga mostra quando o Rio é mais baiano.

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