27/04/2011

Codesal e Escola Politécnica iniciam trabalhos em comunidades



Oito estudantes da Escola Politécnica da universidade Federal da Bahia (Ufba) visitaram na manhã desta quarta-feira (27) a comunidade de Bosque Real com a engenheira do Setor de Ações Preventivas da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Rita Moraes.

Durante a visita os estudantes percorreram a comunidade e identificaram, com a orientação da engenheira, locais de rico geológico.

“Como encostas que já ocorreram deslizamento ou que correm o isco de deslizar terra”, diz Rita Moraes que orienta o grupo. De acordo com ela, os universitários estão investigando o solo e realizando o levantamento topográfico da área.



“A partir daí vão fazer um projeto e entregar para a comunidade”, acrescenta. Muitos locais de risco geológico são particulares e por isso é de responsabilidade dos proprietários a execução de obras de contenção.

Além disso, a Codesal identifica, através do Setor de Ações Preventivas algumas contenções feitas pelos próprios moradores. “Mas na maioria das vezes são feitas de forma inadequada e essa ação tem como objetivo orientar a melhor forma de fazer, assim como a contenção adequada para cada local. Com o projeto nas mãos os moradores podem ainda conseguir mais facilmente uma parceria para a execução”, acrescenta Moraes.

De acordo com o subsecretário da Codesal, Osny Bomfim, a iniciativa é de fundamental importância, não apenas para o órgão e para os estudantes, mas principalmente para as comunidades.

“Elas serão as mais beneficiadas com a ação. É importante que todas as esferas, público e privadas tenham esse olhar diferenciado e de apoio a todos os cidadãos, principalmente os que moram em áreas de risco geológico”, assegura.

Segundo o subcoordenador de Apoio as Ações de Defesa Civil, Tomaz Miranda, esse é apenas o inicio de um trabalho. “A partir daí teremos novas portas abertas.

Estreitamos ainda mais os laços entre a academia e o poder público. Com as visitas técnicas os estudantes percebem a realidade das áreas de risco”. A ação vai continuar em todas as comunidades localizadas em áreas de risco geológico da capital baiana.

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