11/08/2011

Economistas baianos comemoram 60 anos de profissão regulamentada

“Inflação e Câmbio” será tema de palestra em evento comemorativo ao Dia do Economista.

Apesar dos desafios a serem superados no país, sobretudo no que diz respeito à diminuição das desigualdades econômico sociais, os Economistas têm motivos para comemorar desde 13 de agosto de 1951, há 60 anos atrás, quando o então presidente Getúlio Vargas sancionou a Lei n.º 1.411, que passou a regulamentar o exercício profissional destes profissionais.

Por isso, o Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-Ba) vai promover no dia 12 de agosto, a partir das 19h30, um evento especial para marcar o Dia do Economista (13 de agosto). Na ocasião, o renomado economista do Distrito Federal, Carlos Eduardo Freitas, ministrará a palestra “Inflação e Câmbio” no Salão Xangô do Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.

Após a palestra, o aniversário de 60 anos de regulamentação da profissão de economista no Brasil será comemorado em um coquetel regado à música clássica, produzida por membros da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA).

O evento, voltado principalmente para economistas, é aberto a interessados no tema. O palestrante exerceu os cargos de diretor do Banco Central do Brasil, assessor especial da ministra de Economia, coordenador da área externa da Secretaria Especial de Política Econômica, Secretário de Política Econômica, presidente do Conselho de Curadores da Centrus – Fundação Banco Central de Previdência Privada, membro do Comitê de Política Monetária (COPOM) e Assessor da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre outros.

Atualmente, é consultor de Assuntos Econômicos em Brasília, elaborando estudos e pareceres para clientes privados e governamentais. Desde janeiro de 2010, é Conselheiro Efetivo do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF). Profissão: Economista Segundo o presidente do Corecon-Ba, José Luís Pimenta, visto muitas vezes como o profissional das crises, o Economista destaca-se por sua formação holística.

“É ao mesmo tempo técnico e cientista social; domina de matemática, estatística e econometria até história, geografia e política; enxerga o global sem perder o olho do particular, e o particular com uma perspectiva global. Discute e interage com questões gerais tão bem quanto é pragmático na resolução de problemas específicos. Atua no setor privado, público ou terceiro setor.

É conhecido por sua ligação com a prosperidade, seja no âmbito micro, quando procura melhorar o desempenho das empresas, ou no âmbito macro, quando procura interferir na economia nacional e mundial com objetivo de acelerar o crescimento econômico sustentado”, explica. Entretanto, engana-se quem pensa que o Economista é apenas um profissional da riqueza, do dinheiro.

De acordo com o vice-presidente do Corecon-Ba, Arthur Nemrod, o Economista também é o profissional do bem-estar social. Afinal, ele pensa em caminhos e alternativas de desenvolvimento de modo que as condições de vida da sociedade como um todo melhore.

“Ser Economista não é para qualquer um, é preciso ter vocação para o exercício da profissão, pois a sociedade precisa deste profissional. Que a comemoração dos 60 anos da profissão motive a todos a refletir sobre isso”, declara.

Sobre o CORECON-BA O Corecon-Ba foi o quinto Conselho a ser criado no Brasil, no dia 4 de julho de 1959, por meio da Resolução nº 92 do Conselho Federal de Economia (Cofecon) publicada no Diário Oficial da União, sendo por isto considerado o da 5ª Região. Sua efetiva instalação, entretanto, ocorreu em dezembro de 1965, pela ação de um grupo de economistas baianos.

Desde então o Plenário da entidade é formado por 18 economistas, sendo nove Conselheiros Efetivos e nove Suplentes, havendo renovação anual de 1/3 de seus membros através de votação direta dos economistas.

Ao Corecon-Ba compete organizar e manter o registro profissional dos economistas; expedir as carteiras profissionais; fiscalizar a profissão de economista; arrecadar anuidades, taxas e emolumentos, organizar palestras e discussões para a atualização profissional e promoção da ética profissional; elaborar e cumprir seu regimento interno e auxiliar o Cofecon no que se refere à contribuição para a formação de sadia mentalidade econômica através da disseminação da técnica econômica nos diversos setores da economia nacional, além da promoção de campanhas em prol da racionalização econômica do País.

Outras informações sobre o Conselho estão disponíveis no site www.corecon-ba.org.br

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