21/09/2011

Heber Santana acompanha e orienta a instalação de escritórios de telefonia móvel em Salvador

O prefeito sancionou o Projeto de Lei, nº 8.028/11 de autoria do vereador Heber Santana (PSC) que obriga as empresas de telefonias móveis da capital baiana a terem escritórios físicos na cidade. “Conseguimos a sanção em julho último e mesmo sendo de validade imediata demos um prazo para que as empresas pudessem se estruturar para que a cumprissem com o estabelecido. Agora vamos trabalhar junto com as telefonias para que a Lei seja cumprida”, diz o edil.

De acordo com Heber, o objetivo principal é fazer com que as empresas tenham consciência da importância da instalação de espaços físicos na cidade. “Para isso pretendemos realizar algumas ações junto com representantes das empresas, comunidade e Procon, já que o órgão contabiliza um número muito grande de reclamações referentes à telefonia móvel”.

Conforme Heber, o acompanhamento do processo de instalação dos escritórios é a continuidade do trabalho. “Começamos com a aprovação do Projeto de Lei e depois conseguimos a aprovação do Prefeito. Portanto esse é só o inicio do nosso trabalho. Precisamos acompanhar o desdobramento e dar o parecer para os cidadãos, que são os maiores interessados e vão ser os mais beneficiados”.

O vereador destaca ainda a quantidade de aparelhos celulares não apenas em Salvador, mas no Brasil. “Uma pesquisa realizada pelo Instituto Potencial, diz que cerca de 89,7% da população soteropolitana conta com pelo menos um aparelho móvel. Já a Anatel aponta mais de 150 milhões de aparelhos celulares no País”.

Segundo o edil, esses números potencializam a necessidade de as telefonias terem escritórios físicos na capital baiana. “Não podemos concentrar todos os atendimentos nos call centers, mesmo porque existem situações mais delicadas e complexas que precisam de uma atenção especial”.

Heber lembra ainda algumas em que a presença dos escritórios para o atendimento agiliza o trabalho e consequentemente o serviço e atendimento. “No final do ano passado por exemplo, tivemos um exemplo muito claro dessa falta de preparo dos call centers, quando do incêndio da Central de Operações da empresa de telefonia Oi. Na época todos os atendimentos deveriam ser feitos através dos call centers, o que não funcionou e os milhares de clientes ficaram um longo tempo sem resposta oficial da empresa”, acrescenta o edil que tem como prioridade o ser humano em primeiro lugar.

População acredita na nova Lei – A professora Adriana Chaves, 25 anos acredita que a medida vai melhorar não apenas a qualidade do atendimento, mas fazer com que as empresas ofereçam um atendimento melhor. “Existem situações que não podem ser resolvidas pelos call centers, eles nos dão um número de protocolo e nos transferem para diversos setores e em muitos casos temos que retornar a ligação durante dias. Com os escritórios podemos ir pessoalmente e acredito que a solução aconteça com maior rapidez”, afirma a professora.

“Quando tenho que ligar para o call centes de telefonia já me dá um frio e me preparo psicologicamente”, diz o administrador Danilo Mendes, 32 anos, se referindo ao tempo de espera para ser conseguir falar com um atendente. “Outro dia, liguei deixei o telefone no viva voz e fui tomar banho. Quando acabei ainda estava na gravação e ninguém tinha me atendido, mesmo eu tendo teclado a opção falar com atendente”.

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