31/10/2011

Pelourinho apoia a Feijoada de Ginga em homenagem às culinaristas baianas

Ilê Ayê, Neto Bala, A Mulherada, Gal do Beco, Aloísio Menezes, entre outros, fizeram o Centro Histórico se unir em prol de uma única causa.

O Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA), acolheu em sua programação cultural um dos eventos mais tradicionais da cidade: a Feijoada de Ginga. Com o apoio, o CCPI segue com o propósito de valorizar as iniciativas que ressaltem a cultura, a tradição popular e as iniciativas de artistas locais.

O Largo Tereza Batista serviu de cenário para a festa que reuniu diversos artistas em torno da música e da culinária brasileira. Para rechear mais ainda a programação, o público teve a oportunidade de apreciar a mostra fotográfica “Comer com os olhos”, que fez uma homenagem às quituteiras baianas e proporcionou um delicioso passeio pela gastronomia local.

Desde o período da manhã, o Largo Tereza Batista estava movimentando o Centro Histórico. Além da mostra fotográfica e da feijoada, o público pôde conferir o show de artistas e grupos musicais convidados, entre eles: o grupo Ilê Ayê, Tempero do Samba, Gal do Beco, as vocalistas da banda “A Mulherada”, Grupo Movimento, entre outros.

Antes de subir ao palco os músicos do Grupo Movimento, Fabricia Amaral, e do Grupo Tempero do Samba, Arnaldo Rafael, fizeram questão de destacar a brilhante ideia da quituteira Ginga e do CCPI.

“Precisamos de eventos como estes que valorizem a cultura e promovam o artista. O pelourinho é uma vitrine para o mundo, através deste espaço podemos mostrar o nosso trabalho”, falou Fabricia. O cantor e compositor Arnaldo Rafael, que preparou um repertório variado de samba, fez questão de felicitar o momento e agradecer por poder estar ali divulgando o seu trabalho.

“Estamos fazendo uma repaginada da história do samba e nada melhor que apresentar este novo repertório aqui no Pelourinho e em um momento como este. Estamos muito felizes”, declarou ele.

Para a anfitriã do evento, Aidil Moreira de Jesus, a famosa Ginga, o evento é uma forma de valorizar e reconhecer o trabalho destas mulheres que muito contribuíram e contribuem para a gastronomia do estado.

“Precisamos divulgar e promover ainda mais estas mulheres tão importantes para a cultura baiana. Por isso, é preciso que sejam feitas exposições, debates e eventos como este. O apoio do CCPI tem sido muito importante justamente por ajudar a destacar e mostrar a nossa cultura, por valorizar a nossa história”, disse Ginga.

O evento foi, sem dúvida, motivo de orgulho não só para as culinaristas homenageadas, mas também para os convidados e o público em geral, que elogiaram não só o projeto, mas também a iniciativa do CCPI em apoiar e promover eventos deste porte.

De acordo com a Técnica de Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Rosymary Oliveira, é preciso desenvolver ações como esta, ou seja, que promovam sempre a autonomia da mulher, valorizando-as como parte da história. “O CCPI está de parabéns, pois está permitindo que estas mulheres tenham visibilidade, mostrando que as mulheres podem ter cultura e renda”, enfatizou Rosymary.

Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) - órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA) busca, através do Programa Pelourinho Cultural, além de dinamizar as ações culturais no Centro Histórico, incentivar também a produção local, por meio de promoção de eventos realizados pela comunidade. Toda a agenda de atrações do programa tem acesso gratuito ou a preços populares.

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