27/04/2012

SUMÔ DE ROBÔS GANHA ARENA DE UFC EM SALVADOR

Faculdade ÁREA1 monta estrutura inspirada em grandes disputas para o III Extreme Cyber Fight.

Durante o mês de maio, a Faculdade ÁREA1 se transformará numa verdadeira arena de combate tecnológico. Após o grande sucesso da 2ª edição, o III Extreme Cyber Fight promete surpreender participantes e o público com novidades para a edição de 2012. A instituição promoverá, através do III Extreme Cyber Fight, uma luta de robôs criados por equipes de alunos de diversos cursos e semestres, com arquibancada posicionada, dois competidores com seus respectivos robôs, juiz, enfim, toda infraestrutura personalizada e inspirada no MMA (Mixed Marcial Arts) e UFC (Ultimate Fighting Championship). Ao todo serão realizadas quatro etapas realizadas nos dias 5, 12, 19 e 26 de maio. A disputa final do evento acontece dia 26 de maio, no campus Paralela, a partirdas 9h, e será aberta ao público.

Um dos principais objetivos do evento é proporcionar às equipes e grupos de pesquisa a oportunidadede expor seus projetos de sumos de robôs, desenvolvidos através de uma tecnologia de ponta. Desta forma é possível apresentar ao público as iniciativas de robótica que estão sendo desenvolvidas na Bahia, incentivando a criação de novos grupos e a ascensão do estado no cenário tecnológico nacional. Segundo o Professor Marcos Guimarães Fonseca, “a cada edição o interesse, o nível e o número de inscritos no evento têm aumentado. O Extreme Cyber Fight viabiliza a interação entre alunos calouros e veteranos, que trocam conhecimentos principalmente nas áreas de computação, produção,elétrica e mecatrônica”, afirma o professor Marcos Fonseca.

A inscrição dá direito a participar da Pesquisa Eletrônica Aplicada ao Uso de Sensores e Atuadores (Treinamento de PEX – Programas de Experiência),fundamental para a troca de conhecimentos entre os alunos, até mesmo os concluintes de cursos, como de Engenharia Mecatrônica. Entre os autores do evento e coordenadores do PEX estão os Professores Lázaro Silva, também Coordenador doCurso de Engenharia da Computação; Marcos Fonseca, Professor dos Cursos de Engenharia Elétrica, Mecatrônica e Computação; e Victory Fernandes, Coordenadordo Grupo de Robótica Aplicada da Bahia (GRA-BA). “O evento estimula a criatividade, o trabalho em equipe e também possui um viés lúdico. Além disso, motiva os alunos a utilizar e aplicar, com propriedade,toda experiência obtida durante o período acadêmico no mercado de trabalho”,explica o professor Marcos Fonseca.

Regras do combate

Os robôs têm como tarefa se manter dentro da arena, localizar e empurrar seus adversários para fora desse espaço, através da aplicação de técnicas avançadas de eletrônica e programação. “Apesar de toda a estrutura similar aos combatesde UFC, nossa disputa tem um regulamento que pune ações ofensivas e violentas”,explica o Professor Lázaro Silva, Coordenador do Curso de Engenharia da Computação, fazendo referência a série de regras que devem ser respeitadas pelos competidores. Entre as proibições, está o uso de dispositivos que arremesse coisas ao oponente, como líquidos, pó ou ar, uso de dispositivos inflamáveis, proferir palavras de insulto para o oponente ou juiz, colocar dispositivo de voz no robô ou escrever palavras ofensivas no corpo do robô.

As disputas entre os dois robôs serão feitas em três rounds contendo um minuto e meio cada. Além disso, existirá um juiz responsável pelo cumprimento da regra e pelo julgamento final, elegendo o vencedor. Ao empurrar o oponente totalmente para fora da arena, as equipes participantes acumularão pontos essenciais para a decisão do juiz.

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