10/09/2012

Cultura afro-brasileira e seu ensino nas escolas é tema de palestra


O escritor Rogério Barbosa falará sobre a temática e a importância da inserção dessa matéria na grade escolar.

Em 2003, aLei ° 11.645 foi alterada obrigando as escolas de todo o país a incluir a disciplina sobre história e cultura afro-brasileira na sua grade curricular. Como objetivo de valorizar essa cultura na sala de aula, a Escola Arco-Íris promove uma palestra sobre o assunto, para os professores, no próximo dia 12 de setembro (quarta-feira), com o escritor e contador de histórias, Rogério Barbosa.

A Lei nº11.645 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) foi alterada com ainclusão da Lei nº 10639 que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira no Ensino Fundamental e Médio, particulares e públicas. O principal objetivo é valorizar a contribuição desses povos para a cultura brasileira.

Dando continuidade à prática de promover encontros entre alunos, professores e escritores, no dia 13 de setembro (quinta-feira), a partir das 19h, acontecerá uma noite de autógrafos para pais e alunos na Escola Arco-Íris, em Brotas. Além desses eventos, Rogério ficará dois dias com as crianças, conversando sobre suas obras e sobre as leituras prévias que foram feitas de seus livros.

Toda nossa movimentação é na direção de fomentar o gosto pela leitura e contribuir com a diversidade de textos no repertório leitor de nossos alunos. Por isso a importância da presença dos pais, pois os mesmos darão continuidade a cultura disseminada na escola.

Rogério Barbosa é ex-voluntário das Nações Unidas naGuiné-Bissau e trabalha na área de Literatura Afro-Brasileira. O autor publicou em 20 anos de carreira, 92 livros infantis e juvenis, muitos deles premiados e alguns traduzidos para o inglês, espanhol e alemão. Dentre os prêmios que Rogério recebeu, estão Altamente Recomendável para Crianças e Jovens - FNLIJ (Fundação Nacional doLivro Infantil e Juvenil) por 13 vezes; Prêmio da Academia Brasileira de Letrasde Literatura Infanto-Juvenil em 2005; além de uma homenagem aos que se destacam na valorização da matriz negra na formação cultural do Brasil.

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