A cidade de Salvador por Stefano Diaz - Moda, cultura, estilo de vida, gastronomia, luxo, música e arquitetura.
07/01/2013
CURIOSIDADES DA EUROPA: PARIS
Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France. A cidade se situa num dos meandros do Sena, no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. Como a antiga capital dum império estendido pelos cinco continentes, ela é hoje a capital do mundo francófono.
A posição de Paris numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres e fluviais no coração duma rica região agrícola a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral. Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Ao fixar-se o poder real na cidade, sua importância econômica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais importante cidade de todo o mundo ocidental.
No século XVII, ela era a capital da maior potência política europeia; no século XVIII, era o centro cultural da Europa, e no século XIX, era a capital da arte e do lazer, a Meca da Belle Époque. Sua arquitetura, seus parques, suas avenidas e seus museus fazem-na, pelo ano de 2004, a cidade mais visitada do mundo francófono, com cerca de 25 milhões de turistas, aproximadamente 500 000 a mais do que em 2003, segundo a Secretaria de Turismo e de Congressos de Paris. As margens parisienses do Sena foram inscritas, em 1991, na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Paris é a capital econômica e comercial da França, onde os negócios da Bolsa e das finanças se concentram. A densidade da sua rede ferroviária, rodoviária e da sua estrutura aeroportuária — um hub da rede aérea francesa e europeia — fazem-na um ponto de convergência para os transportes internacionais. Essa situação resultou duma longa evolução, em particular das concepções centralizadoras das monarquias e das repúblicas, que dão um papel considerável à capital do país e nela tendem a concentrar ao extremo todas as instituições. Desde os anos 1960, os governos sucessivos têm desenvolvido políticas de desconcentração e de descentralização a fim de reequilibrar o país.
Abrigando numerosos monumentos, por seu considerável papel político e econômico, Paris é também uma cidade importante na história do mundo. Símbolo da cultura francesa, a cidade atrai quase trinta milhões de visitantes por ano, ocupando também um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo.
Em 2007, a população intra-muros (dentro do limite dos antigos muros) de Paris era de 2 193 031 habitantes pelo recenseamento do INSEE. Porém, ao longo do século XX, a área metropolitana de Paris, se desenvolveu largamente fora dos limites da comuna original. A Grande Paris é, com seus 11 836 970 habitantes, uma das maiores aglomerações urbanas da Europa e da União Europeia. Com um PIB de US$813.364 milhões a Região Parisiense é um ator econômico europeu de primeira grandeza, sendo a primeira região econômica europeia.
História
Pouco se sabe sobre a história de Paris anterior à ocupação romana, mas é certo que a região tem sido habitada desde tempos pré-históricos. A tribo celta dos Parisii controlava o território até que foi anexado ao Império Romano, durante o qual a cidade continuou modesta e obscura, ofuscada pela grande capital da Gália, Lugdunum.
Após a conquista da Gália pelos francos, isso começa a mudar, quando Paris foi escolhida como a nova capital do rei Clóvis I. Sua posição privilegiada no centro de uma região fértil cruzada por rotas comerciais fez dela a mais rica e mais populosa cidade europeia. Com a vinda do Renascimento e com o estabelecimento definitivo de Paris como sede do poder real, floresceram as artes, as letras, a música, e a arquitetura.
Após as execuções e depredações da Revolução Francesa, ela emergiu cheia de problemas sociais e de revoltas populares. Foi somente a partir de meados do século XIX que a Paris medieval se transformou na Paris de esgoto tratado, parques públicos, e largas avenidas que hoje se conhece.
Seu retorno como centro de cultura, ciência, e moda foi interrompido pela Primeira Guerra Mundial. Apesar da vitória, as décadas seguintes trouxeram consigo instabilidade econômica e política até culminar, em 1940, com a sua conquista por tropas alemãs.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, Paris retomou sua liberdade, mas jamais voltaria a ter como outrora um lugar único no topo do mundo cultural. Desde então, ela continua sua tradição de grandes demonstrações públicas, tanto pacíficas como violentas, como houve em maio de 1968 e em 2005, apesar das quais todo ano uma multidão de turistas não deixa de visitá-la.
Entre 1870 e 1940, a capital da França ganha pouco a pouco um novo rosto: Paris dá lugar à "Grande Paris". A organização administrativa de Paris conheceu sob Napoleão III uma adaptação à evolução demográfica. Mas a cidade permanece restrita somente ao espaço delimitado pelo Muro de Thiers, a saber, os limites de 1860, sem que a administração evoluísse adiante. Efetivamente, Paris, sobrepovoada, é incapaz de abrigar a significativa imigração provicial. As comunas periféricas absorvem então o excesso da expansão demográfica ligada ao êxodo rural e ao crescimento econômico da cidade. A noção contemporânea de "subúrbio" faz a sua aparição. Doravante, fala-se menos de Paris que da região parisiense.
Devido a serem os subúrbios até então largamente negligenciados, novos problemas, como o de transportes, neles aparecem. Em 1961, à demanda do General de Gaulle, Paul Delouvrier planifica enfim a evolução urbana e elabora a construção de cinco novas cidades-satélite e da rede de RER (Rede Expressa Regional). Mas essa mudança importante não é acompanhada pela criação duma autoridade unitária — pelo contrário, os três departamentos que englobavam a Grande Paris foram divididos em 1968 em oito (Seine-et-Marne intocado; Seine em Paris, Hauts-de-Seine, Seine-Saint-Denis e Val-de-Marne; e Seine-et-Oise em Essonne, Val-d'Oise e Yvelines). Essa divisão pode ter aproximado a administração dos cidadãos, mas dispersa recursos fiscais e competência política. Enquanto que a população da comuna de Paris esteve estagnada por um longo tempo antes de retomar o crescimento nos últimos anos, a população suburbana cresce sem parar desde o fim do século XIX e totalizando na virada do século XXI mais de 80 % da população da Grande Paris.
Turismo
"Turismo", no senso moderno do termo, não atingiu um amplo número até que surgiu a ferrovia, no curso dos anos 1840. Uma das primeiras atrações foi, desde 1855, uma série de exposições universais, ocasiões que serviram à edificação de numerosos monumentos novos em Paris, dos quais o mais célebre é a Torre Eiffel, erigida para a exposição de 1889. Estes monumentos, adicionados aos embelezamentos trazidos à capital durante o Segundo Império, largamente contribuíram para fazer da própria cidade a atração na qual ela se tornou.
Mas se Paris é hoje em dia a capital mais visitada do mundo, ela é julgada como uma das menos acolhedoras e das mais caras: segundo uma enquete realizada em sessenta cidades com cerca de 14 000 pessoas através do mundo, ela se situa em primeiro lugar em beleza e dinamismo, mas uma das piores qualificadas no que concerne a qualidade do acolhimento (52° dentre 60) e os preços praticados (somente 55°).
Em 2006, ela chegou só até o terceiro lugar como destino de viajantes internacionais.Ela é ainda assim a cidade onde se organiza o maior número de congressos internacionais. Ainda em 2006, os cinquenta principais sítios culturais da cidade registraram 69,1 milhões de visitantes, ou seja, um crescimento de 11,3 % em relação a 2005.
As principais atrações turísticas da cidade são:
A Torre Eiffel - construída em 1889, foi planejada inicialmente para ficar de pé por apenas 20 anos; é considerada atualmente o principal símbolo da cidade.
A avenida Champs-Élysées, uma avenida famosa e muitas vezes cheia de turistas, que significa Campos Elíseos. Uma das mais largas avenidas do mundo, e uma das mais famosas.
O Centro Georges Pompidou
O Arco do Triunfo. O Arco do Triunfo - construído por Napoleão Bonaparte, em 1806, em homenagem às vitórias francesas e aos que morreram no campo de batalha.
O Museu do Louvre - famoso por abrigar o quadro Mona Lisa
O Montmartre - uma área histórica da cidade, onde se localiza a Basílica de Sacré Cœur, e famosa pelo seus cafés, seus estúdios e clubes noturnos, como o Moulin Rouge.
A Catedral de Notre-Dame - famosa catedral gótica localizada no centro da cidade
O Panthéon - uma antiga igreja, famosa por abrigar os restos mortais de vários franceses famosos.
O Quai d'Orsay - um cais na margem esquerda do Rio Sena.
O Museu da arte e história do Judaísmo
O Museu de Orsay - Museu que reúne importante coleção de arte impressionista e foi, no passado, uma estação de trem. Com a sua desativação, foi quase demolida, mas por protestos foi transformada em museu.
O Cemitério do Père-Lachaise, onde estão enterradas pessoas famosas como Oscar Wilde, Jean-François Champollion, Édith Piaf, Chopin, Allan Kardec ou ainda Jim Morrison.
O Hôtel des Invalides, museu e necrópole militar
La Défense - o centro financeiro de Paris, a oeste da cidade.
O Palácio de Versalhes - localizado na cidade de Versalhes, a maior atração turística do mundo. Construído por Luís XIV para abrigar toda a corte, designava o poder, a glória e a riqueza do Rei Sol (Luís XIV)
Disneyland Resort Paris - Complexo turístico do conglomerado Disney contendo várias opções de entretenimento incluindo dois parques multitemáticos, Disneyland e Walt Disney Studios. Localizado em Marne-la-Vallée (subúrbio de Paris) é a atração turística mais visitada da Europa, atraindo 12,4 milhões de visitantes só em 2004.
L'Hôtel de Ville - Sede da prefeitura de Paris. Além de possuir uma arquitetura peculiar francesa, esbanja luxo e riqueza em cada detalhe.
O Moulin Rouge - Antigo cabaré utilizado para divertimento dos franceses em relação às francesas que ali trabalhavam. Hoje usado como ponto turístico.
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