A cena cultural da Bahia amanhece de luto. Augusto Omolú era um agitador cultural, um cidadão que nasceu com um dom e se profissionalizou na arte de viver da cultura. E mesmo que não deixasse nenhum legado, ainda assim sua morte tinha que ser lamentada. Afinal, ele é mais uma vítima da violência que tem transformado a vida em um eterno estado de medo e vigilância.
O Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC) se solidariza com os familiares de Augusto Omolú e lamenta essa perda como se uma parte da ebulição cultural dessa terra estivesse agora adormecida. Nos resta a esperança de que a trajetória desse artista sirva de inspiração para que outros tenham a coragem e competência de seguir os seus passos na difícil tarefa de ser um profissional da arte.
Márcio Caires,
Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC).
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