04/12/2013

Dia do Samba trouxe festa e alegria ao Centro Histórico


A festa do Dia do Samba foi comemorada mais uma vez no Centro Histórico, onde tudo começou há mais de 40 anos atrás. Mesmo acontecendo numa segunda-feira (02), os admiradores do samba estiverem presentes movimentando as ruas e praças do Pelourinho, que ofereceu um total de oito shows gratuitos numa só noite, com alguns dos grandes nomes do samba local. A programação foi realizada pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

O grupo Trivial, que acabou de completar 20 anos de existência, abriu a festa no Largo do Pelourinho relembrando clássicos como Tarde em Itapuã e Todo Menino é um Rei. O sambista Bira, um dos fundadores do grupo, comemorou a participação. "Para nós é uma honra tocar no Pelourinho no Dia do Samba. É um prazer saber que um ritmo genuinamente brasileiro, algo vindo dos nossos ancestrais, que resiste e faz parte da nossa cultura, é lembrado em um dia como este. O samba nunca vai morrer", afirmou o sambista. Pelo palco principal passou ainda o Negros de Fé, grupo que mistura a sanfona e variados instrumentos de percussão aos tradicionais cavaquinho e pandeiro, mostrando o samba de raiz de forma bem original.

Enquanto isto, as praças dos largos Tereza Batista, Pedro Archanjo e Quincas Berro D'Água também tiveram um intenso movimento de apreciadores do samba. Abriram a festa a banda Anjo Bom, a cantora Carla Lis, e o grupo Sangue Brasileiro. Já na segunda parte, agitaram a noite Claudya Costta, a sambista Gal do Beco, que recebeu convidados como Melodia da Costa, Muniz e Aloísio Menezes, e o cantor Neto Balla. Em todos os espaços o público foi bastante participativo, acompanhando cada música e caindo no samba.

Para a diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias, Arany Santana, a comemoração do Dia do Samba é uma das formas pela qual a Secretaria de Cultura cumpre o seu papel de salvaguarda do nosso patrimônio artístico e cultural. "É responsabilidade do Estado fortalecer cada vez mais esta manifestação popular reconhecida como patrimônio cultural, e o Dia do Samba é a data maior para a música brasileira como patrimônio. Para nós este foi um ano maduro, com boas atrações, com um público participativo que prestigiou mais uma vez no Centro Histórico esta grande festa. Trata-se de um dia importante não apenas para a música, mas para o fortalecimento da nossa identidade", declarou a diretora do CCPI.

Festa de Santa Bárbara

O Dia do Samba abriu o calendário das festas populares no Centro Histórico. Na quarta-feira, 04, a tradicional Festa de Santa Bárbara mais uma vez contará com uma grande homenagem no Largo do Pelourinho, marcada pelo respeito e devoção, celebrada pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, a partir das 8h. Durante a tarde e a noite, uma extensa programação artística, formada por 16 atrações como Fora da Mídia, Samba Chula de São Braz e Nelson Rufino, dá continuidade às homenagens ao dia festivo em todos os largos do Pelourinho

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