24/05/2014

GALERIA ANDANTE PROMETE AGITAR A CIDADE NA CONTRA- MÃO DA BIENAL


Um contraponto à Bienal da Bahia ou além da Bienal... A Walking Gallery, movimento cultural criado pelo arquiteto e artista catalão José Puig e levada a cabo pela primeira vez em Barcelona no ano 2009 finalmente chega à nossa cidade justo na abertura da 3ª Bienal da Bahia, em 31 de maio de 2014.

A Walking Gallery é um movimento que propõe ocupação de espaços públicos por meio de galerias de arte itinerante. A ausência de curadoria é um diferencial em relação ao universo artístico vigente em quase todo o mundo. Hoje a marcha artística ocupa cerca de 10 cidades, das quais cinco são brasileiras: São Paulo/ Porto Alegre/ Caxias do Sul/ Goiânia e por fim, Salvador.

O que faz?

Propõe um novo modelo de exibição de arte que como diz seu slogan vai “além das paredes”. Assim, democratiza a arte, levando-a para quem nem sempre a procura e incluindo todo tipo de artista.
Nos passeios os artistas exibem suas obras penduradas no próprio corpo. Proporciona uma rica interação entre os artistas participantes, conhecidos como “art walkers”, e entre o artista e o público. Ressignifica o espaço público e humaniza o caos urbano. Além disso, promove uma interação entre os artistas de todos os WGs do mundo, por meio das constantes publicações nas mídias sociais, principalmente o Facebook.

O movimento Walking Gallery surgiu em Salvador por iniciativa do artista plástico Jorge Vox que percebeu na cidade a necessidade urgente de humanizá-la e devolver sua auto estima; Vox, que viveu em Barcelona é um entusiasta das chamadas flashmobs, tendo participado de algumas naquela cidade.

Como a data escolhida para a estreia do movimento coincide com a abertura da 3ª Bienal da Bahia, a marcha terá sua concentração na entrada do MAM - Museu de Arte Moderna, espaço que albergará algumas das obras da bienal. A proposta é de apresentar algo mais vasto em técnica ou estilo que nem a curadoria da Bienal daria conta de encontrar espaços para expor, e ao mesmo tempo, possibilitar que artistas das mais variadas expressões encontrem um espaço para divulgar seus trabalhos e criar uma rede de intercâmbios.

Quem pode participar? Qualquer pessoa, adulto ou criança, artista ou não pode fazer parte. Basta que cada um leve uma obra de arte presa ao corpo. Os artistas podem levar quantas obras quiserem, contato que cada obra seja levada por uma pessoa.

O horário de concentração na entrada do MAM é a partir das 13:30h Às 14:30h a marcha começa

O que é?

Movimento cultural internacional que propõe ocupação de espaços públicos por meio de galerias de arte itinerante. A ausência de curadoria é um diferencial em relação ao universo artístico vigente em quase todo o mundo.

O primeiro Walking Gallery (WG) aconteceu em 2009, na cidade de Barcelona, idealizado pelo arquiteto e artista catalão José Puig. Chegou em São Paulo, em maio de 2012, pela agitadora cultural paulistana Ana Rosa Colhado, a qual possui a patente da marca WG no Brasil e é responsável pelo movimento no país. Hoje a marcha artística ocupa cerca de 10 cidades, das quais quatro são brasileiras: São Paulo/ Porto Alegre/ Caxias do Sul/ Goiânia.

O WG no Brasil atua de duas formas distintas. A primeira é como movimento de “artivismo” com foco em três eixos: ocupação de espaços públicos/ democratização da arte/ inclusão social de artistas e fotógrafos. A outra forma de atuação do WG BR é como uma marca de um produto cultural. Nesse caso o movimento está disponível, também, para parcerias com o setor público, privado e o não-governamental que prevê a remuneração dos envolvidos na ação e o pagamento dos direitos de utilização da marca.


Nenhum comentário:

Postar um comentário