25/01/2015

Expressividade e arte de Fael Primeiro nos três dias de FV


Compositor, músico, produtor, artista plástico, o grafiteiro Fael Primeiro, cantou e encantou o público nos três dias de Festival de Verão 2015. Com a missão de convidar a galera para curtir as atrações do palco Sensações, Fael participou do show de Russo Passapusso, animou a galera com seu Sound System do Ministeiro Público, cantou com Saulo no palco principal em homenagem ao axé e ainda fechou a programação do baile da Borracharia, no espaço Sensações com grafitagem ao vivo. Conheçam Fael Primeiro, baiano com quinze anos de arte e história na música e nas parede de Salvador.

Como foi fazer esse show com o Ministerio Público no Festival de Verão?

Participei a primeira vez do festival na arena Mundo Mix, numa feira ligada a moda e arte, não se consumia muito show. Hoje achei mais top, por poder fazer num palco que teve outras atrações maravilhosas, que tinham a ver com o contexto. Existe a feira de moda também, mas o palco ficou mais seleto, reservado, e conseguimos fazer uma apresentação dominando o publico, numa situação boa com um som muito bom.

Ivete tem 17 anos de festival, participando de todas as edições. Fael chegou na 17ª edição e participou de todos os dias. Como você se sente com essa responsabilidade de mestre de cerimônia, grafiteiro, musico e participação, trabalhando nos três dias?

A mistura de vários sentimentos. Satisfação pessoal, satisfação profissional. Você ver até onde sua mente e seu corpo pode ir com o trabalho. Você ficar feliz por superar uma carga de trabalho grande e conseguir produzir arte no mesmo nível. Você percebe que seu nível de arte ta elevado, o nome do palco já diz tudo: sensações. As melhores sensações, eu tive. Foi enriquecimento estético no caráter profissional, mas também para todos que beberam um pouco dessa fonte foi muito bom.

Como você a receptividade da Bahia e de outros estados em relação ao som que você faz?

O momento é muito efervescente. Eu vim de um festival em outubro chamado Reunion of Dub, em São Paulo, e foi um encontro relacionado a cultura sound system, onde eles fizeram três pistas de musica. Era aberto ao publico, eu participei fechando o festival com a Ministerio Publico. Foi muito bom, tipo fechar Woodstock. A gente ta num momento muito bom, tendo muita gente do reggae e do cenário Ragamurfi. Também temos o exemplo de Russo aqui na Bahia, que foi indicado ao prêmio Multishow ano passado. Aqui na Bahia, temos o exemplo de Baiana System, uma banda que conseguiu andar sozinha e ter um resultado no Brasil e mundo. Uma banda que contribuo, que já viajou pra o Marrocos, Estados Unidos e até Russia. Pra musica baiana, o que parecia impossível, conseguimos chegar.

Você é Bemba trio, Baiana System e Ministerio. Como esses sons se diferenciam e você faz para participar desses movimentos?

Na verdade, tudo começou através de Baiana System, e Russo já fundou o Dub Stereo, que ta voltando agora mais comigo. Depois Russo saiu do Ministerio, fundou o Baiana, depois fundamos o Bemba juntos. Esse ano já estou trabalhando meu CD solo, Russo lançou o dele ano passado. Na verdade, partiu muito dessa parceria, minha com Russo, que já existe há dez anos, acho que o diferencial meu e dele que acaba dando o tempero em cada coisa.

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