31/05/2015

Gerônimo Santana apresenta três shows especiais de forró na Arena do SESC Pelourinho


Foto: Maurício Almeida.

Será na próxima terça-feira, dia 2 de junho, a estréia do projeto de São João do cantor Gerônimo Santana, na Arena do Sesc Senac Pelourinho, às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (entrada inteira) e R$ 10 (meia). Batizado de “Gerônimo O Herói do Sertão em: a Saga do Forró”, o show terá ainda mais duas apresentações, dias 9 e 16 de junho, no mesmo local e horário. Além de muita música junina, os eventos contarão com barracas de comidas típicas, quadrilhas, decoração de São João e participações especiais.

No repertório não faltarão os clássicos de Luiz Gonzaga e do forró pé de serra. Mas não só isso, já que o artista é reconhecido como um transformador de ritmos. “Meu estilo junino é o Forró Doido. Gosto de fazer tanto o pé de serra quanto o forró universitário e o arrocha. Tudo no mesmo balaio”, afirma o compositor. Para ele, também é possível transformar o compasso de qualquer canção, como os seus sucessos “É d´Oxum” e “Jubiabá”, que ganham envolventes versões de forró. Tudo com muita sanfona e zabumba, além do esquema de segurança garantido pelo SESC.

Sobre Gerônimo:

Gerônimo Santana é desses músicos guardiões da música brasileira de raiz feita na contemporaneidade. Depois de estudar composição e regência na Universidade Federal da Bahia, mas sem abrir mão da música popular, considera-se um artista semi-erudita. Também é cantor e bailarino afro, e já teve composições gravadas por A Cor do Som ("Dentro da Minha Cabeça"), Diana Pequeno ("Mensageiro das Águas"), Maria Bethânia, Elba Ramalho, Margareth, Carlinhos Brown e Daniela Mercury.

No seu segundo disco (o primeiro, "Página Musical", saiu pela Polygran), Gerônimo incluiu composições que se tornariam famosas, como "É d'Oxum", incluída na trilha sonora da minissérie "Tenda dos Milagres", e "Mameto Kanlunga", composição feita para ajudar os desabrigados das inundações de Salvador e que teve a participação de Batatinha, Riachão, Luis Caldas, Sarah Jane, Chocolate da Bahia e Lazzo e Chico.

Uma marca do trabalho de Gerônimo é a polirritmia, que justifica a utilização vasta e frequente dos ritmos que pesquisa e bem conhece. Dentre os que mais aparecem estão a Lambada, o Igexá, o Aguerê, o Afoxé e o Adarrum, misturados com influências africanas e caribenhas.

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