01/09/2015

Fadiga adrenal, cansaço ou estafa?


PERIGO: A 5ª FASE NÃO EXISTE, POIS PODE OCORRER MORTE SÚBITA

RISCO DE Doença de Addison.

Por  Dr.Marcelo Bonanza,

Fadiga é uma palavra bastante usada no cotidiano das pessoas. Muitas vezes, ela é usada como sinônimo de “cansaço”, mas seu real significado vai além disso.

A Fadiga adrenal (ou exaustão adrenal) é uma patologia muito grave que recentemente foi descrita por profissionais de saúde e que era menosprezada ou mau diagnosticada e pode estar de forma subclínica, por trás de queixas de cansaço ou do over training, que é uma condição resultante de se fazer mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar.

A diferença entre a exaustão adrenal, o cansaço, é justamente no tempo de queixa e no tempo de resposta e se quando descansa , ele se recupera ou não ?

O cansaço físico, a estafa temporária , tem como característica ,rápida recuperação quando o paciente é submetido a um descanso prolongado com boa alimentação , porem quando essa queixa passa de duas semanas , os especialista abrem diferencial para afastar outras patologias, dentre elas fadiga adrenal ,patologia em ocorre uma exaustão das adrenais.

As glândulas adrenais são parte importante do sistema endócrino, que é o responsável pelo controle da pressão arterial, ciclo do sono, imunidade, regulação do metabolismo do sódio, do potássio, da água, dos carboidratos e também regulação das reações do corpo humano ao estresse, através de um sistema denominado eixo HPA.

O Eixo HPA

O eixo HPA é um conjunto complexo de relações e sinais que existem entre o hipotálamo, a hipófise e as glândulas adrenais.

Em geral, na maioria dos casos a fadiga por cansaço pode ser atribuída ao estilo de vida(Consumo excessivo de bebidas alcóolicas, Consumo excessivo de cafeína,Uso e abuso de drogas recreativas, Excesso de atividade física, Sedentarismo e inatividade, falta de sono em geral, medicamentos, como anti-histamínicos e xaropes para tosse, hábitos alimentares pouco saudáveis e dietas não balanceadas, que se for temporário , basta promover correções que se recupera em tempo hábil antes que se torne crônica, não chega passar para da segunda fase das 5 etapas que se agravam e podem a chegar a falência de órgãos e morte, quando associados a Problemas psicológicos ,Ansiedade excessiva, Depressão, Sentimentos de pesar, culpa, Estresse e Tristeza, quando estes sintomas passam de duas semanas ,a fadiga pode ser um sinal de uma condição médica subjacente, patologias que necessitam serem afastadas, tipo :

 Insuficiência hepática aguda ,Anemia

 Doença renal crônica, Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

 Enfisema, Câncer, Doença cardíaca

 Hipertireoidismo, Hipotireoidismo

 Uso de medicamentos, como sedativos, antidepressivos e os prescritos para dor, coração e

pressão arterial

 Obesidade, Síndrome das pernas inquietas

 Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2, Doença de Addison ( Insuficiência adrenal crônica ou Hipocortisolismo é uma rara doença endocrinológica caracterizada por baixa produção de glIcocorticoides como cortisol pela glândulas adrenais e, algumas vezes, também de mineralocorticoides como aldosterona, PODEM SER primária, na qual há disfunção específica da glândula adrenal, excluindo a secundária, na qual a hipófise (glândula pituitária) não produz hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) suficiente para estimular adequadamente as glândulas adrenais.

 Distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia

 Artrite e artrite reumatoide, Doenças autoimunes, como lúpus

 Insuficiência cardíaca, principalmente a congestiva

 Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono e narcolepsia

 Desnutrição

 Além claro da exaustão adrenal

A fadiga adrenal afeta de forma pandêmica a atual civilização, em razão de vários fatores como:

Medo, Estresse emocional, Perda do emprego, Pressão no trabalho, Pressão na escola/ faculdade, Pressão financeira, Alergia, Cigarro, excesso de Cafeína, termo gênicos, Excesso ou falta de exercícios, Toxinas, Relacionamentos amorosos em crise ou rompimentos, Perdas de entes queridos,  Violência urbana, sequestro, assaltos, Caos Urbano Bullying, Preocupações familiares, principalmente com filhos ou pais doentes, Infecções e internações.

Tudo isto dificulta a atividade humana, impedindo inclusive que as pessoas continuem produtivas sob o ponto de vista social e econômico.

Estas glândulas se localizam uma sobre cada rim e são constituídas por duas porções, o córtex e a medula. A medula adrenal secreta as catecolaminas noradrenalina e adrenalina, sendo a principal fonte de adrenalina no corpo. O córtex adrenais secreta três tipos de hormônios: mineralocorticoides (aldosterona), glicocorticoides (cortisol e corticosterona) e androgênios (hormônios sexuais).                                                                                                                                  

Estas glândulas constituem a primeira parte do corpo a ser diretamente atingida pelos efeitos do estresse e nessas situações, passam a funcionar de forma errada, não secretando os hormônios que deveriam. O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre devido à falência parcial da glândula adrenal, o que provoca a diminuição gradativa do cortisol. Como o cortisol equilibra o sistema imunológico, na sua falta, a pessoa fica mais suscetível a inflamações, infecções, alergias, dermatites, dores musculares e articulares.

Sintomas de fadiga adrenal

Além do cansaço, outros sinais que denunciam esta condição clínica são: infecções e gripes frequentes, ganho de peso e dificuldade em emagrecer, ansiedade e irritabilidade, alterações do sono, baixa libido, tonturas, baixa concentração, apatia, compulsão por doces, salgados, cafeinados e frituras.

Sintomas mais comuns:

- Dificuldade em se levantar todas as manhãs, mesmo depois de um longo sono;

- Altos níveis de fadiga ao longo do dia;

- Incapacidade de lidar com o estresse - irritação demasiada;

- Desejos por alimentos salgados ou doces;

- Níveis mais elevados de energia à noite;

- Sistema imunológico enfraquecido.

Sintomas menos comuns:

Há um grande número de outras queixas que estão associadas com a fadiga adrenal. Muitas delas estão ligadas diretamente a uma das queixas mais comuns listadas acima. Dependendo do estágio da fadiga adrenal, pode ocorrer um pequeno ou um grande número destes sintomas.

Asma, alergias ou problemas respiratórios, círculos escuros sob os olhos, tontura, pele seca, cansaço extremo até uma hora após o exercício, micção frequente, dor nas articulações, perda dos tônusmuscular, pressão arterial baixa, glicemia alta, baixo desejo sexual, dor nas costas, dormência nos dedos/má circulação, ganho de peso.

Então, se você tem sentido dificuldades para acordar, come exageradamente durante a tarde, não demonstra o menor interesse por sexo e se irrita com facilidade, talvez seja a hora de procurar um especialista. Fadiga adrenal ocorre devido à exposição prolongada ao estresse do trabalho, estresse emocional ou doença crônica. Testes hormonais fornecem um diagnóstico preciso.

A fadiga adrenal é raramente diagnosticada por médicos, mesmo em face das evidências apresentadas pelos novos trabalhos. Há três razões pelas quais os médicos são tão relutantes:

- Os testes de laboratório são inconclusivos;

- Os médicos são desencorajados a diagnosticar Fadiga Adrenal pela principal responsável pelo conhecimento médico tradicional, a indústria farmacêutica. Imaginem quantos problemas de saúde poderiam ser evitados com o equilíbrio desta glândula;

Os quatro estágios da fadiga adrenal - O termo fadiga adrenal pode em muitos aspectos ser enganoso, porque descreve uma variedade de diferentes estados no caminho que leva à exaustão adrenal. Na verdade, a maioria dos doentes de fadiga adrenal felizmente nunca alcança os últimos estágios da doença, e muitas vezes se recupera totalmente da fase 1 ou 2 da fadiga adrenal sem nunca ter sido diagnosticada corretamente.

Fases

Primeira Fase:

Início da fase de “alarme‟

Segunda Fase:

Continuando a fase de “alarme‟

Terceira Fase:

A fase de “Resistência‟

Características

Esta etapa descreve reação imediata do organismo a um estressor. Testes de laboratório mostram níveis elevados de adrenalina, noradrenalina, cortisol, DHEA e insulina.

Os níveis de DHEA e outros hormônios sexuais podem começar a cair. Isso ocorre porque os recursos necessários para produzir os hormônios sexuais estão sendo desviados para a produção de hormônios do estresse, como cortisol.

Durante esta fase, o sistema endócrino continua a se concentrar na produção de hormônios do estresse, à custa de hormônios sexuais. Os níveis de DHEA e outros hormônios sexuais continuam a cair.

Sintomas

Estado de maior excitação e atenção. No entanto os padrões de sono podem alterar e você pode sentir cansaço intermitente.

Durante este estágio, você vai começar a sentir os efeitos do excesso de esforço das suas adrenais. Um sentimento comum é o de estar “inquieto, mas cansado”. Nesta fase, cuidado com o café.

Quarta Fase:

A fase de “Burnout”

Depois de algum tempo o corpo esgota as maneiras de fabricar os hormônios do estresse, e os níveis de cortisol, finalmente, começam a cair. Agora, os níveis de Neste ponto, o indivíduo ainda é capaz de funcionar, ter um emprego e continuar uma vida bastante normal. Os sintomas incluem cansaço, falta de entusiasmo, infecções regulares e um menor impulso sexual. Esta fase pode continuar por vários meses ou mesmo anos.

Durante este estágio final de fadiga adrenal, o indivíduo pode sofrer de cansaço extremo, falta de desejo sexual, irritabilidade, depressão, ansiedade, perda ambos os hormônios, sexuais e do estresse, estão baixos. de peso, apatia e desinteresse pelo mundo ao seu redor. A recuperação desta fase da fadiga adrenal requer um tempo significativo, paciência e muitas vezes mudança completa no estilo de vida.

Dr. Marcelo Bonanza

CRM 14684

JOVIAL CLINICA   Rua das Rosas  Pituba  3017-4773

Confira a seguir um depoimento de quem sofre desse mal:

"Eu não sabia o que era Fadiga Adrenal até ser atendido há cerca de 45 dias pelo Dr. Marcelo Bonanza, autor do texto, e descobrir que a causa de meu estado geral de desânimo, depressão etc estaria nisso. Estou me tratando, meus exames clínicos iniciais apontaram alguns péssimos índices metabólicos, que foram e estão sendo corrigidos. Quem me conhece há mais tempo deve ter estranhado meu estado de apatia que me fez fracassar no exame da 2ª fase da OAB: passei com folga na única vez que fiz a 1ª fase mas só treinei UMA!!! peça, e só fui fazer a prova da 2ª fase porque já estava inscrito (tirei ZERO na prova, lógico!); não quis fazer a repescagem a que tinha direito, atitude aparentemente incoerente com minha reconhecida dedicação aos estudos acadêmicos, ultimamente na área jurídica (essa "doença" me fez isso, na fase crítica). E ela atinge homens e mulheres, indistintamente. 
Quem me vê agora pode perceber retorno da vitalidade que sempre me acompanhou, típica de militar combatente de Infantaria que fui, paraquedista, atleta, comandante de de Companhia em Batalhão de Selva na Amazônia, etc. Muito graças ao tratamento a que venho me submetendo (com 2 semanas já tinha voltado ao padrão bom, mas a meta é avançar para o ótimo ou excelente). Sem remédios alopáticos, apenas correção alimentar, reposição de nutrientes, eliminação (quelação) de metais pesados e mudança de hábitos.
Tendo despertado desse "pesadelo" (de fundo metabólico) com ajuda médica providencial, sinto-me no dever de compartilhar com meus amigos a experiência vivida, rogando que todos atentem para o alerta do texto: é possível que muitos estejam em alguma das fases da Fadiga Adrenal, sem o saber. 
Quem me conhece minimamente sabe que não faço isso por outro interesse senão o de compartilhar conhecimentos. Em outra palavras, não estou ganhando nada do Dr. Marcelo por essa divulgação. Procuro seguir lema de minha doutrina religiosa (espiritismo/kardecismo) "fora da caridade não há salvação", que traduz fundamento básico cristão: "Faça ao próximo o que gostaria que fizessem por você!" (ou "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas." – Mateus 7:12?). 
Compartilhar esse tipo de informação não deixa de ser ato de caridade que eu gostaria que me fizessem se eu precisasse, com precisei.
Sobre o Dr. Marcelo Bonanza, é um médico respeitável que também aborda temas ligados a "saúde e bem viver" na revista MUITO (encarte dominical do jornal A Tarde) e no programa semanal da rádio CBN toda segunda às 1130h. Vale muito a pena conhecê-lo, por diversas razões. Neste fim-de-semana está em São Paulo, em curso de qualificação do protocolo DAN! (Defeat Autism Now/Derrote o Autismo Agora!) do Tratamento Biomédico do Autismo." 

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