O Itacareense, Pedro Veiga, tem a naturalidade de uma criança de 6 anos, mas dentro do mar tem a determinação de um campeão. “No momento dos treinos e das baterias, Pedro é concentrado, focado. Mas quando acaba, ele vem pra areia, brinca, tem a leveza de uma criança com uma infância muito boa”, conta o pai André Santana, que é também o técnico do garoto.
Acumulando muito mais títulos do que até a própria idade, Pedro tem sete em títulos, dentre eles: o 3º lugar na etapa do Circuito Brasileiro de Ubatuba, em 2016, litoral paulista. Em 2017 foi também 3º lugar na 2ª etapa do Circuito Sulamericano Aloha Spirit, em Paraty, no Rio de Janeiro. 2º lugar na 2ª etapa do Circuito Baiano na praia de Inema em Salvador. Na Categoria Sup Race faturou o 3° lugar no circuito Catarinense na Sup Race. Participou 2ª etapa do circuito Sul-americano Aloha Spiriti em Cabo Frio/RJ. Tornando o 3° melhor atleta da América Latina. Foi campeão do surf treino da LIS na categoria sub 8, no circuito Ilhéus de Surf e 3° colocado na sub 10. Circuito Brasileiro Pena little Monster na sub 8, faturou o 3° lugar. Em todas essas conquistas, Pedro era o mais novo nas competições, disputando com garotos de 9 a 14 anos.
Mas apesar da história de sucesso ele vivencia uma dificuldade que afeta muitos atletas no país, a falta de patrocínio. “Pedro não pôde participar da etapa 4ª etapa do Sup Wave por conta de um valor até irrisório, 900 reais”, releva, com pesar, Santana, que conta com a ajuda de amigos e do trabalho como vendedor ambulante na Praia da Concha, em Itacaré.
Pedro com sua prancha. Foto: Divulgação
Enquanto assistia a etapa do mundial na praia de Tiririca, o menino de apenas 6 anos esbanja um estilo já de surfista profissional, com a atitude de um campeão. Questionado sobre aonde quer chegar ele deixa claro, “quero ser melhor que o Medina”, o garoto sonha alto e pretende alçar grandes voos, ou melhor, altas ondas.
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