30/01/2018

Terreiro de Cachoeira recebe concerto musical dos Novos Cachoeiranos e lançamento do livro de Mateus Aleluia

 

A apresentação do Coletivo conta com o apoio financeiro do Fundo de Cultura da Bahia e acontece durante o lançamento do livro “Nós, os Tincoãs”, que tem apoio do Fazcultura
 
O Coletivo Novos Cachoeiranos realiza, no próximo sábado (03), a apresentação “Alabês Atonais”, com participação dos Alabês Iciminó. O concerto mistura elementos da musicalidade de matriz africana com técnicas de música contemporânea, e acontece às 17h, no Terreiro Ile Axé Iciminó Aganju Didè, Ladeira do Quebrabunda, Sítio Terra Vermelha, em Cachoeira, durante o lançamento do livro de Mateus Aleluia, "Nós, os Tincoãs", publicado com apoio do Fazcultura.
 
O Coletivo é um projeto coordenado pelo professor Sólon de Albuquerque Mendes, dedicado à arte e educação comunitária focado no ensino de arranjo, composição, contraponto, harmonia e estética, em parceria com músicos das filarmônicas locais - Lyra Ceciliana e Minerva Cachoeirana. O repertório do grupo é dedicado à produção autoral, misturando elementos da musicalidade do recôncavo, com elementos da vanguarda musical, como atonalismo, dodecafonismo, da música barroca e do Jazz. 
 
O projeto Novos Cachoeiranos é desenvolvido em parceria com o Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas - UFRB, Proext, da Sociedade Cultural Orpheica Lira Cyciliana, e conta com o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura.
 
O livro “Nós, os Tincoãs” – Sob o olhar de Mateus Aleluia, o livro-memória, escrito coletivamente, com textos de Marcus Preto, Iuri Passos e Paulo Bahiano, visa resgatar e preservar a história dos Tincoãs, trio vocal surgido no final dos anos 50 que marcaria a história da música afro-brasileira. São fotos, críticas musicais, matérias de arquivo, biografia dos seus integrantes, além de depoimentos de personalidades como o radialista Adelzon Alves, produtor musical do grupo, e de artistas que são admiradores do grupo como Martinho da Vila, Ana Lomelino, Criolo, Emicida e o grupo instrumental Bixiga 70.
 
O livro foi lançado em dezembro no Teatro Castro Alves, em Salvador, juntamente com relançamento de três CDs do grupo, em evento que contou com a reunião de Mateus Aleluia e Badu, membros remanescentes. O projeto, que terá lançamento em Cachoeira também neste sábado, no Terreiro Ile Axé Iciminó Aganju Didè, conta com apoio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura.
 
Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.
 

FAZCULTURA – Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.

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