A
apresentação do Coletivo conta com o apoio financeiro do Fundo de
Cultura da Bahia e acontece durante o lançamento do livro “Nós, os
Tincoãs”, que tem apoio do
Fazcultura
O
Coletivo Novos Cachoeiranos realiza, no próximo sábado (03), a
apresentação “Alabês Atonais”, com participação dos Alabês Iciminó. O
concerto mistura elementos da
musicalidade de matriz africana com técnicas de música contemporânea, e
acontece às 17h, no Terreiro Ile Axé Iciminó Aganju Didè, Ladeira
do Quebrabunda, Sítio Terra Vermelha, em Cachoeira, durante o
lançamento do livro de Mateus Aleluia, "Nós, os Tincoãs", publicado com
apoio do Fazcultura.
O
Coletivo é um projeto coordenado pelo professor Sólon de Albuquerque
Mendes, dedicado à arte e educação comunitária focado no ensino de
arranjo, composição, contraponto,
harmonia e estética, em parceria com músicos das filarmônicas locais -
Lyra Ceciliana e Minerva Cachoeirana. O repertório do grupo é dedicado à
produção autoral, misturando elementos da musicalidade do recôncavo,
com elementos da vanguarda musical, como atonalismo,
dodecafonismo, da música barroca e do Jazz.
O
projeto Novos Cachoeiranos é desenvolvido em parceria com o Centro de
Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas - UFRB, Proext, da Sociedade
Cultural Orpheica Lira Cyciliana, e conta
com o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo
de Cultura.
O livro “Nós, os Tincoãs” –
Sob
o olhar de Mateus Aleluia, o livro-memória, escrito coletivamente, com
textos de Marcus Preto, Iuri Passos e Paulo Bahiano, visa resgatar e
preservar a história dos
Tincoãs, trio vocal surgido no final dos anos 50 que
marcaria
a história da música afro-brasileira. São fotos, críticas musicais,
matérias de arquivo, biografia dos seus integrantes, além de depoimentos
de personalidades como
o radialista Adelzon Alves, produtor musical do grupo, e de artistas
que são admiradores do grupo como Martinho da Vila, Ana Lomelino,
Criolo, Emicida e o grupo instrumental Bixiga 70.
O
livro foi lançado em dezembro no Teatro Castro Alves, em Salvador,
juntamente com relançamento de três CDs do grupo, em evento que contou
com a reunião de Mateus Aleluia e Badu,
membros remanescentes. O projeto, que terá lançamento em Cachoeira
também neste sábado,
no Terreiro Ile Axé Iciminó Aganju Didè,
conta com apoio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura.
Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) –
Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia,
total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de
iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou
privado. Os projetos financiados pelo Fundo de
Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do
seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a
obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está
estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de
referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem
fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizad os;
Mobilidade Artística e Cultural e
Editais Setoriais.
FAZCULTURA –
Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o
mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da
Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por
meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento
cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas
patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais
que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de
patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.
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