29/05/2018

Camisas Polo investe em tecnologia de rádio frequência


Uso pioneiro do equipamento RFID – com a mesma tecnologia dos pedágios - garante controle total na produção, estoque e expedição
Uma pequena indústria, localizada no Condomínio Bahia Têxtil, Rua do Uruguai (em Salvador), vem se destacando na Bahia por seus projetos inovadores e sua preocupação com o meio ambiente. A Camisas Polo Salvador foi a primeira empresa na sua área a conseguir eficiência energética plena, com o uso de paineis fotovoltaicos; foi também a primeira a instalar ventiladores gigantes do tipo “Elefante”, reduzindo consumo de energia e melhorando a qualidade do ambiente na fábrica. Agora, o empresário Hari Hartmann inova no Estado, e também no País, utilizando no controle de produção a tecnologia da rádio frequência – RFID -, garantindo o controle preciso na produção, estoque e expedição.
A tecnologia não é nova, mas é a primeira vez que é utilizada em uma indústria da área têxtil, permitindo a identificação dos produtos através da rádio frquência. O processo elimina o contato físico na hora de pesagem, embalagem e localização dos produtos, garantindo a identificação do tipo de material, detalhes como tipo do tecido, cor, tamanho, sem a necessidade de que sejam abertas embalagens. Segundo Hartamnn, o novo processo afasta a possibilidade de falhas na quantidade ou na entrega.
Entre os benefícios dos controles via RFID estão a precisão na contagem de peças, com margem de erro igual a zero; possibilidade de rastreamento dos produtos; captura de dados; controle de estoque com exatidão; além da movimentação de lotes com identificação individual de cada produto. “É uma revolução do pronto de vista da logística”, diz Hartamnn. O processo possibilita também a inclusão do código de barras, lote de fabricação, ordem de produção e muito outros dados, gerando informações rápidas e precisas.
Segundo ele, o RFID vai garantir uma redução no tempo de atendimento dos pedidos de venda, com localização exata de cada item no estoque. Além disso, assegura, trará maior número de informações para os vendedores, coordenadores e gestores administrativos com alta precisão nos dados levantados, “pois cada produto passa a ter seu próprio RG através da tag RFID (etiqueta). Todas estas condições permitem maior satisfação dos clientes”. O empresário conta que o objetivo é acelerar e dar garantias totais na logística de produção e entrega e que a adoção do RFID não gerou demissões na fábrica. “Perdia-se muito tempo em contagem de peças, recontagem. Agora o empenho é redirecionado à qualidade”.
A tecnologia é a mesma utilizada nas praças de pedágio para que os veículos com cartões magnéticos ultrapassem às catracas automaticamente sem a necessidade de parar nos guichês, apenas reduzindo a velocidade. O RFID conta com leitores, antenas e etiquetas e é projeto pioneiro na indústria têxtil da região Norte/Nordeste.

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