14/07/2018

Nunca por Acaso

Foto: Marina Alfaya.
“Um exercício da memória, das escolhas e dos encontros. Aqui celebramos o amor, a amizade e o estar juntos. Nunca Por Acaso traça um paralelo entre tempo e ação, a memória e o agora”. Giovanni Luquini.
Nunca por Acaso é o espetáculo de dança com direção coreográfica de Giovanni Luquini, que estará em cartaz dias 21, 25, 26, 27 e 28 de julho, no Teatro Sesc Senac  Pelourinho, e em agosto,  de 04 a 26, sempre aos sábados e domingos, às 19h30, no Teatro Gregório de Mattos, com ingressos a preços populares R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Nunca por Acaso também  produzirá a Exposição Fotográfico Audiovisual, montada nos foyers dos teatros Sesc Senac Pelourinho e Gregório de Mattos, sobre o processo criativo do espetáculo. Com fotos, vídeo e música, a curadoria foi realizada por Marina Alfaya, fotógrafa,  Giovanni Luquini, coreógrafo, Luciano Martins, produtor e  Yuri Rosat, cinegrafista.

Além dos espetáculos e da exposição, o projeto Nunca por Acaso irá realizar o workshop “A Capoeira de Angola Aplicada as Artes Cênicas”, nos dias  27 e 28/07, das 14h às 17h, no Sesc Senac Pelourinho, com entrada franca, mediante inscrição, até preenchimento das vagas. A inscrição do workshop, que tem como público alvo profissionais da área de artes cênicas e dança, será feita através do e-mail capimrosacha@gmail.com, contendo o assunto "inscrição workshop".  

Sobre o espetáculo - Em Nunca por Acaso Giovanni Luquini dirige as dançarinas Alana Falcão, Joely Silva e Melissa Figueiredo e o dançarino Marcley Oliveira. O processo criativo teve como pilar a ideia do tempo agindo sobre nossas escolhas, mas também a celebração do encontro, o amor e a simplicidade.  “Nunca Por Acaso traça um paralelo entre a memória e as escolhas que fazemos ao longo da nossa jornada. O palco se desvela num tabuleiro onde os dançarinos intérpretes estabelecem as regras para seus jogos, relacionamentos”, explica  Luquini.
A direção musical do espetáculo é de Luciano Salvador Bahia, que compôs as músicas durante o processo de concepção do espetáculo. “Fui filmando os ensaios, conversando com o corógrafo e criando a música na medida em que a coreografia ia avançando”, explica Luciano, que conta que fez uma música que traz muitos elementos da sonoridade afro-baiana e do Nordeste do Brasil, mas que ao mesmo tempo utiliza um material sonoro do mundo. “Hora ela é mais brasileira, hora parece europeia, hora tem pitadas de música oriental e árabe. Isso acontece porque a própria história de vida do coreógrafo tem esse caráter planetário, e a coreografia é inspirada em muitos trechos de sua obra ao longo de sua carreira. Classifico a trilha como um produto que deve estar na prateleira da World Musica, mas que depois de ouvida nunca deixará dúvida de que foi feita por um baiano e para uma companhia de dança de baianos”, conclui.
Euro Pires assina o cenário e o figurino, a produção é de Luciano Martins, da Capim Rosa Chá e a coprodução de Maurício Mota, da Cavalo Marinho.  O projeto foi contemplado pelo Editorial Setorial de Teatro 2016 do Fundo de Cultura, com apoio da Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda e Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Sobre Giovanni Luquini - O trabalho de Luquini é um mix de temas urbanos e conflitos interpessoais. Apresentados através da dança contemporânea e da interpretação teatral, seus trabalhos são uma experiência multimídia  que incorpora uma coreografia atlética com textos, poesia, vídeos e música original e representam uma fusão de dança e teatro. Há mais de trinta anos Luquini tem trabalhado como performer e coreógrafo no Brasil, Europa e Estados Unidos. Em 1995, após quatro anos de trabalho com  Cloud Chamber, Interdisciplinare Dance & Theatre,  em Amsterdam, mudou-se para Miami, onde foi professor de  dança contemporânea e Afro-Brasileira na FIU-Florida International University.  Em 1997 em Miami, fundou a companhia Giovanni Luquini Performance Troupe e teve suas produções apresentadas em diversos festivais pelos Estados Unidos.  Em 1999 sua coreografia  recebeu “Mensão Honrosa” do State of Florida Artist Fellowship Award. No ano  2000 foi premiado com o fellowship daquela instituição na categoria de “Interdisciplinary Work”.  Em 2002-03 e 2003-04, foi premiado com o Choeographer’s Fellowship por Dade-County Department of Cultural Affairs.

Em paralelo a essas atividades, Luquini apresentou alguns dos seus trabalhos no Brasil, no Panorama da Dança 2000, com Raw Footage; em Salvador, no  Mercado Cultural Internacional, apresentou Flagrante Delicto. No V Ateliê de Coreógrafos Brasileiros -  Solos 40, apresentou Idalina, o solo e, em Maio, na abertura da “Quarta Que Dança 08”, Slices 1,3 & 7.  Em 2011 realizou a coreografia para peça de teatro A Mulher de Roxo e fez participação como intérprete no X Festival Internacional de Artistas de Rua. Atualmente, de volta ao Brasil, Luquini reside na Gamboa, Vera cruz, Ilha de Itaparica,  ensina Dança Contemporânea e ministra workshops de composição coreográfica  e capoeira angola aplicada à dança contemporânea em estúdios de dança em Salvador, além de dirigir a Banda CRU Dança, projeto criado para a pesquisa coreográfica. A Banda CRU Dança estreou o espetáculo CRU na Casa de Castro Alves e segue com o trabalho apresentando-se em Festivais locais como “Doses de Dança” e a “Mostra de Dança de Lençóis”.

Serviço :

Nunca por Acaso
Dias 21, 25, 26, 27 e 28 de julho no Teatro Sesc Senac  Pelourinho, com ingressos a preços populares R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) - 19h30
De 04 a 26 de agosto no Teatro Gregório de Mattos, sempre aos sábados e domingos, com ingressos a preços populares R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) - 19h30

Workshop “A Capoeira de Angola Aplicada as Artes Cênicas”, nos dias  27 e 28/07, das 14h às 17h, no Sesc Senac Pelourinho, com entrada franca, mediante inscrição pelo e-mail capimrosacha@gmail.com, contendo o assunto "inscrição workshop"

Exposição Fotográfico Audiovisual nos foyers dos teatros Sesc Senac Pelourinho e Gregório de Mattos durante as temporadas

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