Fotos: Hilário Freitas/ Div.
E Margareth Menezes cantou em “Rebeldia” as músicas que fazem a sua cabeça
Neste domingo tem Jorge Vercillo e Diamba
O segundo dia do FITA - Festival de Itaparica - Música & Poesia, (3/11 sábado teve uma noite de shows memoráveis. Gal Costa subiu ao palco e fez, com o guitarrista Guilherme Monteiro, o seu show intimista "Espelho d'Água", onde cantou alguns dos seus maiores sucessos, homenageou João Gilberto e Tom Jobim, e contou histórias de sua infância ligadas à Ilha de Itaparica, como as pescarias em família, onde ela salvava os peixes depois de serem fisgados. Intenso e delicado, o espetáculo colocou Gal bem pertinho da plateia, que foi ao delírio. Luxo só...
Em seguida e encerrando a noite subiu ao palco com banda Margareth Menezes, que apresentou seu show “Rebeldia”, onde cantou canções de artistas que influenciaram sua carreira, sua maneira de pensar, que são referência para ela. Belchior, Fagner, Zé Ramalho, mas também Carlinhos Brown, Baiana System e Jorge Portugal, Chico César, Zeca Baleiro e Lenine. Além disso Margareth apresentou músicas autorais e encerrou com seus grandes sucessos, fazendo a praça Jardim dos Namorados em Itaparica tremer.
Mais música e poesia – Desde o final da tarde o festival foi movimentado por crianças das escolas de Itaparica que recitaram poesias consagradas e autorais, artistas de circo que ocuparam o palco como um verdadeiro picadeiro, cantores e manifestações culturais do município, como o Afoxé Obá.
Maria Prado de Oliveira, chegou com sua “Récita para a Esperança” com poesias autorais e de grandes autores brasileiros e a Banda Limusine esquentou o começo da noite com seu divertido e muito bem realizado show onde o grupo de atores / cantores mistura humor, performance e canções da década de 60.
Destaque na noite também foi o grupo Muriquins, que apresentou “Gênero, Classe e Raça” que traz como ponto forte a reverência à música negra que vem sendo produzida no Brasil. A expectativa de hoje é para o show de Jorge Vercillo, que acontece às 21h e da Diamba, que encerra o FITA em clima de paz. Paz que tem sido absoluta durante o festival nas terras itaparicanas.
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