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10/06/2011

Projeto de metrô de superfície da Invepar prevê Integração total no transporte urbano

A Invepar, grupo que propõe a construção de um metrô de superfície ligando o Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães a Avenida Bonocô, dentro do projeto de mobilidade urbana em Salvador, já opera com grande sucesso o Metrô do Rio de Janeiro.

A empresa buscou na elaboração de sua proposta para a Região Metropolitana de Salvador um modelo que atendesse em primeiro lugar o seu principal cliente: o passageiro.

Desta forma, foi desenvolvido um estudo de engenharia que integra operacionalmente e fisicamente a atual linha de metrô (Lapa à Pirajá) ao projeto da nova linha de metrô de superfície que ligará o Bonocô à Lauro de Freitas. Isso quer dizer que o passageiro poderá circular por toda a extensão do futuro sistema de metrô, ou seja, 33 km, sem precisar sair do sistema.

Além disto, buscou-se uma solução econômica para determinação do valor da tarifa que não onerasse ainda mais a população de Salvador, que já sofre com a baixa quantidade e qualidade do transporte publico oferecido.

Estudos e pesquisas demonstraram que atualmente, 90% das pessoas que circulam diariamente pela Av. Paralela, seja de carro ou de ônibus, usam a mesma como via para ir e ou vir de algum outro lugar da cidade, ou seja, elas não são originárias das áreas que margeiam a avenida.

Assim a proposta da Invepar sugere a criação de um sistema de tarifa integrada, que compreende as Linhas 1 e 2 do Metrô (Lapa à Pirajá e Lapa à Lauro de Freitas) e as linhas alimentadoras metropolitanas de ônibus.

O valor do bilhete para utilização nestas duas linhas do metrô, que também permitirá a utilização de duas integrações de ônibus no período de 2 (duas) horas, será de R$ 3,55, menor que a tarifa integrada atual do sistema de ônibus municipais que é de R$ 3,75.

Como exemplo, o passageiro que sair de sua casa às 7:15 hs, nos bairros de Cajazeiras, Mussurunga ou São Cristóvão pegando um ônibus até as estações Cerejeira (Parque de Exposições) ou Paineira (Bairro da Paz), indo no Metrô até a Estação Cedro (Iguatemi/Rodoviária), pegando um outro ônibus da linha alimentadora e chegando no seu trabalho na Av. Tancredo Neves,Pituba ou Itaigara,às 7:50 hs, pagará somente R$ 3,55.

06/06/2011

INVEPAR DETALHA PROJETO DE METRÔ DE SUPERFÍCIE PARA GOVERNO DA BAHIA



MOBILIDADE URBANA

O Grupo Invepar, formado pelos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, e pela Construtora OAS, farão nesta terça-feira (07.06) o detalhamento da sua proposta de mobilidade urbana para Salvador para membros do Grupo Técnico Executivo do governo da Bahia.

O projeto prevê a construção de um metrô de superfície ligando o Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães a Avenida Bonocô, interligando-se à linha do Metrô 1, hoje em fase de construção. Este projeto, que poderá prover Salvador de um equipamento de transporte de massa utilizado com eficácia nas principais capitais do mundo, já foi apresentado também, à integrantes da Coordenação Nacional de Câmaras Especializadas em Engenharia Civil, reunidos em Salvador em evento promovido pelo CREA-BA.

Considerado bastante inovador, utilizando energia limpa e respeitando a sustentabilidade, com áreas especiais para ciclovias e anfiteatro no canteiro central da avenida Paralela, dentro de um forte conceito urbanístico, o plano foi bem recebido pelos integrantes da coordenação.

O presidente do Crea-BA, Jonas Dantas chamou a atenção para importância da integração dos modais e citou a importância da Copa e também dos benefícios sociais, culturais e físicos que podem ser deixados como legados.
A demanda diária de passageiros considerada para a viabilidade econômico-financeira deste projeto foi estimada em 377.380 passageiros em 2010, 491.000 passageiros em 2020 e finalmente 711.919 passageiros em 2030.

A nova linha do metrô, interligada à existente Linha 1, possibilitaria uma operação única de todo o sistema metroviário. Estima-se que o sistema criaria mais de 1.500 empregos diretos durante a fase de operação, 5.000 empregos diretos durante a fase de obras, além de milhares de empregos indiretos.

Essa concessão compreenderia a implantação, operação, manutenção e conservação da Linha 2 do Metrô. Compreenderia também a operação, manutenção e conservação da Linha 1, condicionada à conclusão das obras por parte do atual contratante, o Município de Salvador.

O projeto está estimado em R$ 3 bilhões na sua totalidade. E, segundo o engenheiro Eli Canetti, representante da Invepar na condução do projeto, a composição da Engenharia Financeira é um dos diferenciais do plano em relação às demais propostas.

Isso porque do total do investimento, a concessionária entrará com um investimento de R$ 1 bilhão. Dos R$ 2 bilhões restantes, R$ 800 milhões seriam alocados pelo Ministério das Cidades, dentro do PAC Mobilidade - o que representa apenas um terço dos R$ 2,4 bilhões estabelecidos como valor máximo a ser pleiteado pelas cidade do porte de Salvador – e os outros R$1,2 bilhão viriam de outras fontes de financiamento já identificados.

Este modal sugere a criação de um sistema de tarifa integrada, que compreenda as Linhas 1 e 2 do Metrô e as linhas alimentadoras metropolitanas de ônibus. O valor do bilhete inteligente para utilização das duas linhas do metrô, que também permitirá a utilização de duas integrações de ônibus no período de duas horas, será de R$ 3,55, menor que a tarifa integrada atual do sistema de ônibus municipais que é de R$ 3,75.

SUSTENTABILIDADE

A implantação do metrô na Avenida Paralela representará uma diminuição relevante na emissão de gás carbônico. Em uma projeção conservadora da retirada dos veículos com a implantação do metrô de superfície, os estudos avaliaram que a quantidade de CO2 que deixaria de ser lançada à atmosfera, associada à diminuição de fluxos de automóveis e ônibus, seria comparada à quantidade de carbono absorvida por cerca de 4,8 milhões de árvores da Mata Atlântica a cada ano.

A poluição sonora, outro problema recorrente em grandes cidades, não será aumentada por conta da implantação do metrô. Estudos realizados pela Invepar, constantes deste trabalho, demonstram que a implantação do metrô de superfície terá um impacto sonoro menor do que hoje é causado pelos veículos e ônibus que circulam na Avenida Paralela.