A cidade de Salvador por Stefano Diaz - Moda, cultura, estilo de vida, gastronomia, luxo, música e arquitetura.
03/07/2012
Festa da Independência da Bahia (2 de julho) é comemorada no Pelourinho
Fotos: André Frutuôso.
2 de Julho foi marcado pormuito samba nos largos Pedro Archanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água.
Quem resolveu esticar as comemorações pela Independência da Bahia no Pelourinho no período da tarde curtiu muito samba com as bandas É o Tchan, Negros de Fé, Catadinho do Samba e convidados. O Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), em parceria com a Fundação Pedro Calmon (FPC), promoveu o evento “Esperando o Caboclo”,com um cortejo pelas ruas do Centro Histórico pela manhã e com atrações nos largos pela tarde, a fim de reviver uma tradição antiga de “esperar o Caboclo” e saudar sua passagem.
No Largo Pedro Archanjo, uma grande roda de sambistas já aquecia o público antes mesmo da atração principal, a banda Catadinho do Samba, subir ao palco. A banda faz parte do projeto ‘Seja você um sambista solidário’, que arrecada alimentos e mantimentos para a distribuição a entidades carentes da capital baiana. O samba foi bastante animado e contou até com a presença de baianas vestidas à caráter, que interagiram com o público em canções como “Não Quero Dinheiro”, de Tim Maia. O grupo falou da importância da data para os baianos e brasileiros e fez um convite a todos para o lançamento do CD dogrupo, que aconteceu na Ladeira da Praça.
Para comemorar o dia cívico, o bloco de carnaval Pagode Total levou a animação do grupo É o Tchan ao Largo Tereza Batista, com a participação de convidados como a cantora Camila Faustino, o grupo Katulê e a banda Os Caras.
A jovem sambista Camila Faustino subiu ao palco do Largo Tereza Batista com muito suingue e carisma, trazendo um repertório de sambas variados como “Curtindo a Vida” e uma versão do hit “Colorir Papel”, da banda Jammil. O público respondeu ao chamado da artista e não parou de dançar. “Chegamos aqui no Pelô às 9h para acompanhar o cortejo e iremos ficar para dançar muito samba. Todo ano venho e trago meus sobrinhos-netos para cá e é sempre muito especial”, conta a sorridente Bernadete Santos, que faz parte de um clube da terceira idade. Bernadete explica de onde vem a disposição que não a faz parar de sambar. “Essa energia e alegria toda vem de Deus. Eventos como esse são para celebrar a paz e a harmonia e é isso que desejo a todos aqui hoje presentes”, concluiu.
Após a apresentação de Camila, quem subiu ao palco foi o grupo Katulê, comandado pelo cantor e compositor Luis Costa. O grupo fez o público passear no tempo ao som de antigos sucessos como “Amor e Amizade” e músicas mais contemporâneas como “Tá Escrito”, da banda Revelação, além de composições autorais como “Luz Acesa” e “Zé de Chica”, frutos do CD demo do Katulê, gravado recentemente. A banda Os Caras continuaram a tarde de apresentações no largo,mantendo a animação do público enquanto aguardavam o grupo É o Tchan, apresentando algumas das suas músicas novas como “Como vai você”.
Já era noite quando a grande atração do Largo Tereza Batista subiu ao palco. Comandado pelo Compadre Washington e Beto Jamaica, o grupo É o Tchan reviveu grandes sucessos em potpourri de canções como “Quebradeira (Joelhinho, Cabeça)” e “Tá com raiva de mim”.“Sou nascido e criado aqui no Pelourinho sei da importância deste lugar na lutapela independência da Bahia. Sempre procuramos nos apresentar em datas especiais como este Dois de Julho. Agradecemos esse apoio que o Pelô sempre nosdeu e vam os retribuir com um resgate ao samba”, resumiu Compadre Washington.
Tradicional reduto do samba, o Largo Quincas Berro D’Água recebeu o samba de raiz do grupo Negro de Fé, que fez com que a multidão ocupasse todos os espaços do largo. O público manteve a energia neste dia de comemorações aos heróis da independência baiana e saudaram o Dois de Julho commuita alegria e descontração.
Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) - órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) busca, através do Programa Pelourinho Cultural, além de dinamizar as ações culturais no Centro Histórico, incentivar também a produção local, por meio da promoção de eventos realizados pela comunidade. Toda a agenda de atrações do programa tem acesso gratuito ou a preços populares.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário