03/07/2012

Projeto ‘Esperando o Caboclo’ lotou o Pelourinho ontem (02)


FOTOS: André Frutuôso.

O evento cívico-cultural promovido pelo CCPI, pela Fundação Pedro Calmon e pela SecultBA, levou baianos e turistas para homenagens ao 2 de Julho

“Essa foi uma das melhores comemorações ao 2 de julho. Sinto-me feliz em ter contribuído para a realização desse evento que busca resgatar o espírito de civismo nas pessoas. Fizemos bonito na passagem do caboclo e da cabocla”, comemorou Arany Santana, diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), durante as comemorações pelos 189 anos da Independênciada Bahia, realizada ontem (02), no Pelourinho.


A chegada dos caboclos, momento máximo da celebração, foi anunciada com o rufar dos tambores dos 120 percussionistas integrantes das bandas Didá, Tambores e Cores, Meninos da Rocinha e Meninos do Pelô que estavam sob a regência do Mestre Jackson, no início da ladeira que dá acesso ao largo do Pelourinho. Com uma breve parada na entrada da Igreja do Rosário dos Pretos, as imagens dos caboclos, que vieram acompanhadas pela comitiva do Governador Jacques Wagner, foram homenageadas pelos clarins e pelo Hino ao 2 de Julho cantado na belíssima voz da cantora Márcia Short. “Foi emocionante. Essa data desperta o espírito de liberdade e independência em todos nós”, disse a cantora.

Enquanto os Poetas da Independência recitavam poesias na janelada Casa 12, sede do CCPI, capoeiristas, percussionistas e filarmônicas acompanhavam o cortejo, emocionando baianos e turistas de todas as idades presentes no evento. A aposentada Helena Ramos (77) levou o neto Kauê Santos para conhecer a festa. “Já é tradição na minha família. Sempre trouxe os meus filhos e agora trago os meus netos”, disse a aposentada.

Animada com o sucesso da festa, Arany Santana já pensa no próximo ano. Em 2013, a Independência da Bahia comemora 190 anos. Já estamos pensando em uma grande celebração que faça jus aessa data tão respeitável. Precisamos resgatar a importância do 2 de julho na memória dos baianos”, disse a diretora do CCPI.


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