17/09/2018

MUDEIdeNOME FEZ A ABERTURA DO FESTIVAL DA PRIMAVERA A BORDO DO SEU PRANCHÃO




Fotos: Sércio Freitas.
Durante o percurso foi lançado um projeto experimental que dá acesso à pessoas com necessidades especiais

Na tarde do último domingo, 16/09, o projeto musical  MUDEIdeNOME, atraiu um mar de gente  na sua tradicional Volta ao Dique  -  evento que marcou a abertura oficial do Festival de Primavera de Salvador. 

A bordo do Pranchão, o grupo formado por Ricardo Chaves, Ramon Cruz, Magary Lord, Jonga Cunha e Andrezão Simões, transformou o belo cartão postal da Bahia em um grande carnaval para famílias, crianças, torcedores e aqueles que costumam fazer suas atividades físicas na região. Durante o percurso, os músicos arrastaram os incansáveis foliões ao som de canções que marcaram a história da música baiana e os novos sucessos autorais.

A Volta ao Dique já faz parte do calendário de festas do soteropolitano.  “Nascemos para promover convívio. Unimos as pessoas. Já são cinco anos fazendo a Volta ao Dique e pela primeira vez no Festival da Primavera", comemorou Ricardo Chaves. “Foi uma mudança acertada. É um tempo menos chuvoso nesse nosso período pré-verão”, afirmou o presidente da Saltur, Isaac Edington.

Um dos pontos altos da festa foi o lançamento do projeto experimental de acessibilidade, que traz uma área reservada para pessoas com necessidades especiais.

Sobre o projeto experimental de acessibilidade
Em recente encontro entre Ricardo Chaves e Ninfa Cunha (na exibição do filme Axé – Canto do Povo de um Lugar, realizada durante a  Aula Inaugural do Teatro Escola  2018), a gestora do Espaço Xisto, relatou a falta de acesso para que pessoas com necessidades especiais pudessem participar efetivamente das grandes festas populares, como o carnaval, sem necessariamente estarem em camarotes. Desafio aceito, o grupo MUDEIdeNOME abraçou a causa e colocou em prática na Volta ao Dique. "A ideia foi experimentar uma área reservada para pessoas com necessidades especiais, pré cadastradas, e seus acompanhantes. Fizemos o teste. Vamos analisar e avaliar, em seguida encaminharemos os resultados às autoridades , para que a partir da legislação existente, efetivamente possamos receber, com segurança e conforto,  as pessoas  com necessidades especiais”, explica Andrezão Simões.

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