Grupo Sonar ratificou apoio ao trabalho do diretor Gil Vicente, referência da produção cultural baiana
A ordem de despejo para que o Teatro Gil Santana seja desapropriado até o dia 18 de setembro não vai impedir que o grupo teatral do diretor Gil Vicente, considerado referência das artes cênicas infanto-juvenil na Bahia, continue desenvolvendo projetos importantes para a cultura baiana.
Na manhã desta quinta-feira, dia 2, o engenheiro baiano e diretor do Grupo Sonar, Olavo Fonseca, ratificou o apoio da empresa no oferecimento de todo o projeto e consultoria acústica do novo espaço onde o grupo teatral irá realizar suas oficinas e apresentações.
“A iniciativa privada, a meu ver, tem por dever valorizar, estimular e respaldar a produção cultural e de conhecimento no estado. É com esse objetivo que o Grupo Sonar está apoiando o Teatro Gil Santana, de modo que eles possam dar continuidade a esse trabalho tão bonito e importante”, declarou o empresário.
O diretor Gil Vicente, um dos mais prestigiados do cenário baiano, classificou a ação como “um grande reconhecimento recebido pelo grupo do Teatro Gil Santana em 14 anos de história”.
A sentença do juiz Cláudio Fernandes de Oliveira, expedida em 18 de agosto, atende a um pleito do proprietário do imóvel, Antônio Roberto Pratis. O advogado do Teatro Gil Santana, Aljôncio Menezes, disse que só foi notificado da sentença no último dia 24, mas vai recorrer da decisão. Mesmo assim, Gil Vicente adiantou que já está em busca de um novo local para continuar os projetos.
Referência para o universo lúdico infanto-juvenil de Salvador, o Gil Santana, que funciona há 14 anos, no Rio Vermelho, promove, além dos espetáculos teatrais, oficinas para atores - adultos e crianças, inclusive portadoras de necessidades especiais – e lançamento de livros infantis. Com um ambiente pequeno, o local é considerado como teatro de bolso e favorece o desenvolvimento infantil na arte lúdica, criatividade e aprendizagem cultural.
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