13/07/2011

Independência da Bahia em debate nas Bibliotecas Públicas



No último dia 2 de Julho, os baianos saíram às ruas para festejar os 188 anos de Independência do Brasil na Bahia. Esta data também marca um espaço de expressão e homenagens aos heróis que lutaram para fazer do Brasil, um país livre dos domínios do colonizador.

E, reafirmando esta importância do 2 de Julho para a história do país, a Fundação Pedro Calmon/SecultBA realizará nos dias 15, 19, 20 e 22 de julho, o ciclo de palestras “Independência em Debate”, que levará historiadores e pesquisadores às bibliotecas públicas do Estado.

O segundo encontro da série acontece nesta sexta-feira (15), às 14h30, a Biblioteca Anísio Teixeira, localizada na Ladeira de São Bento. Na ocasião, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Wlamyra Albuquerque, falará sobre a festa do 2 de Julho, nos séculos XIX e XX.

Wlamyra, que também é doutora em História e autora do livro Algazarra nas ruas. Comemorações da Independência na Bahia (editora da Unicamp, 1999), abordará o momento de rendição da memória da independência e seus vários significados.A primeira conferência ocorreu no dia 03 de julho, na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, com o historiador Ubiratan Castro de Araújo.

Ele falou sobre os fatos que marcaram o 2 de Julho, dentro do contexto de Independência da Bahia. Ainda o ciclo de palestras apresentará os historiadores Manoel Passos - no dia 19/07, às 15h, na Biblioteca Juracy Magalhães Jr. – Rio Vermelho; André Luís da Silva Santos, no dia 20/07, 15h, na Biblioteca Thales de Azevedo – Costa Azul e no dia 22/07, 15h, na Biblioteca Pública do Estado – Barris, professor Ubiratan Castro encerra o evento.

O ciclo de debate também busca desconstruir a idéia de muitos brasileiros, que a frase Independência ou Morte proferida por D. Pedro I às margens do rio Ipiranga, marcou definitivamente o início da autonomia política do Brasil, em relação a sua antiga metrópole, Portugal.

De acordo com o diretor da Fundação Pedro Calmon/Secult/BA, os acontecimentos em torno da independência ainda têm muito para ser esclarecido. “Considerando os exageros que cercam o tema, podemos afirmar que no caso do Nordeste e especificamente da Bahia, a separação foi resultado de um processo muito mais complexo e por vezes violento.

Para se ter uma idéia do significado do 2 de julho, é importante recuperar um pouco da história do Brasil e dos baianos no esforço para a consolidação da independência”, aponta o historiador.

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