Acidente em Boipeba.
A Secretaria de Saúde de Cairu reafirma que a equipe do Posto de Saúde de Boipeba prestou todo o atendimento de emergência necessário à preservação da vida da turista francesa, vítima de acidente na noite do domingo, na ilha de Boipeba.
A secretaria nega veementemente a acusação de omissão de socorro, e garante que o estado de saúde só não foi agravado, graças à presteza e atenção que recebeu da equipe. Afirma que possui todos os registros do atendimento feito pela médica plantonista Marisol Hereda.
Afirma também que a ambulancha foi impedida de chegar até o local do resgate devido ao número de pedras e corais, disse, porém que encaminhou dois funcionários com uma maca para fazer a remoção da vítima até o posto de saúde. Em seguida a ambulancha voltou a ser acionada e foi utilizada para a travessia.
Quanto à acusação publicada no Jornal A Tarde de hoje (13), de que não houve técnicos acompanhando o resgate, a Prefeitura informa que dois técnicos da secretaria de saúde estavam no local, além deles, o funcionário Roberto Jorge, conhecido como Robertai, gestor público municipal, imediatamente ao ser informado do ocorrido, se dirigiu também acompanhou o atendimento à vítima.
O mesmo entrou em contato com a equipe da unidade do SAT – Serviço de Atendimento ao Turista, de Boipeba, que possuem capacitação e fluência em dois idiomas, para fazer contato com familiares da vítima, mas que não obteve êxito pelo avançar da hora. Refuta também a informação de que a ambulancha (veículo marítimo de socorro rápido) não possuía luz e por isso ela teve que viajar em acesso ao soro.
Segundo a secretaria, a lancha rápida fez todo o percurso entre Boipeba e Graciosa, no litoral com a luz acesa e a paciente recebendo o medicamento. Em seguida a paciente, acompanhada da técnica de enfermagem, foi transferida para uma ambulância e encaminhada para a Santa Casa de Misericórdia de Valença.
Em relação ao que pode ter provocado o acidente, a Prefeitura prefere não emitir opinião e deixar à cargo das investigações policiais. Ressalta, no entanto que pertences, como um relógio, encontrados com a vítima, permanecem no Posto de Saúde à disposição da família ou da polícia.
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