28/08/2011

Noite de intervenções culturais, homenagens e flashback musical

A noite de sábado, dia 27 de agosto, no Centro Histórico começou cedo com uma programação movimentada, estilos variados, homenagens e intervenção artística. A agenda do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), por meio do Pelourinho Cultural, teve como primeira programação da noite o projeto com foco na diversidade e na valorização das iniciativas artistico-culturais locais.

O CCPI acolheu o Futurama, na Praça das Artes, que abriu espaço para um público ansioso por ouvir música, assistir ao VJ Gabiru e as projeções tridimensionais da obra de Andrea May. Foi somente o começo da noite que recebeu ainda o projeto Agosto Negro, no Largo Tereza Batista e o Baile Black White, no Largo Pedro Archanjo.

Com seus seguidores fiéis, a 3ª edição do Agosto Negro levou ao Centro Histórico uma homenagem à Revolta do Búzios e a festa de Nossa Senhora da Boa Morte, realizada anualmente em Cachoeira-BA.

Sob o tema “Diversidade da Arte Negra”, o projeto enfeitou o Largo com a exposição do artista plástico Korvo, banners com citações de grandes nomes da cultura negra como Martin Luther King e as apresentações musicais que ficaram por conta de Kamaphew Tawa e Aspiral do Reggae, que convidaram os grupos Leves e Soltos, Browsing Rock, Nova Saga, Okaris, Duq e EBW, Lucas Kintê, Alforria, Bizzah OMG e do rapper pré-adolescente, Makonnen Tafari, de 13 anos.

O Dj Akani foi um dos convidados da noite, responsável por movimentar a pista de dança nos intervalos entre as bandas. De acordo com a responsável pelo projeto, a produtora Jussara Santana, o espaço para a arte negra precisa ser garantido. “Mais uma vez fomos trazidos ao Largo para mostrar a nossa arte na sua diversidade. Estou muito feliz em expor o que temos de maravilhoso”, pontua.

Em outro ponto da Rua Gregório de Matos, exatamente na Praça das Artes, acontecia o Futurama. Com o objetivo de colocar no centro da discussão, a ocupação do Centro Histórico através da arte, o projeto levou um público animado que dançou ao som de músicas eletrônicas, rock e reggae.

De acordo com o publicitário Wagner Almeida, eventos daquele nível precisam ocorrer sempre. “O Centro Histórico precisa se manter como um caldeirão de cultura e arte. Muito plausível a iniciativa do programa Pelourinho Cultural em apoiar essa iniciativa. Tem meu apoio como cidadão”, diz.

Outro estilo que fez parte da programação da noite no Pelô foi o Baile Black White, com os DJs Jarrão, Genoma e Bandido, que a bordo de suas pickups relembraram o funk dos anos 80, proporcionando uma verdadeira viagem ao tempo.

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