20/08/2012

COLETIVO PERCUSSIVO DE TAMBOR O GRUPO COLETIVO DO TAMBOR FAZ TEMPORADA NO PASSARELA BAR


Na próxima quinta-feira (23) o grupo percussivo Coletivo do Tambor faz shows no Passarela Bar, no Largo de Santana (Rio Vermelho), em Salvador. O projeto Noite di Tambor, contará sempre com convidados.

O Coletivo do Tambor é um grupo idealizado pelo percussionista Mamá Soares(Jau, Dão e Caravana Black, Márcia Freire) com músicos do Nordeste de Amaralina e do Alto da Santa Cruz, que hoje em dia aglutina músicos de outros locais de Salvador, além de artistas convidados. Tendo a percussão como base, o grupo mistura ritmos globalizados como o drum and basse beat black, com sonoridades fortemente baianas como o samba, o ijexá, além de carimbo, merengue e música africana.

Além de Mamá (percussão e voz), o grupo conta com os percussionistas Tiago da Lua(Gigiu do Ilê), Barraca Black, Capacete, Rodrigo Pantera (Jau, Negra Cor e Carlinhos Brown). Eles já têm duas músicas gravadas, além de oito compostas.

Menina Amaralina (Mamá Soares) é uma mistura de merengue, carimbó e beat black. Coletividade (Mamá Soares e Ronaldo Carias) é drum and blass com xote e influência de pagode baiano. A próxima a ser gravada é Becos e vielas (Mamá Soares e Daniel Ragone). Todas as composições são inspiradas nas experiências cotidianas de seus integrantes. Até o final do ano ele pretendem ter todas as músicas lançadas em um CD. Nos shows, o grupo é acompanhado por guitarra e teclados sintetizados.

A HISTÓRIA

A formação base do coletivo existe desde 2007, quando Mamá e outros músicos da vizinhança procuravam um local para estudar percussão e decidiram pela orla do bairro. “Não dava para estudar em casa sem incomodar a vizinhança, então pensamos em levar os instrumentos para a praia, aonde não perturbaríamos ninguém”, lembra Mamá.

Assim, todo começo de semana, ele, o irmão Everaldo Águia (Timbalada), Pedro, Denny(Nati Roots) e Sérgio Mendes, desciam a ladeira com seus instrumentos e iam ensaiar na Ilha, uma pedra no meio do mar de Amaralina, que ficava acessível durante o tempo da maré vazante. “Lá nós dividíamos nossas experiências, limpávamos nosso toque - a maneira como se bate o instrumento para conseguir um determinado som - e experimentávamos ritmos”, explica.

Com o tempo, outros moradores da área, juntaram-se ao grupo. Barraca Black, Capacete, Tiago da Lua e Rodrigo Pantera são dessa época. Dessas tardes e noites, surgiram o Ilha do Mantra - primeiro nome do grupo - e algumas composições. Em 2010, eles se mudaram definitivamente para o Largo das Baianas. “A maresia estava comprometendo os instrumentos e nós precisávamos de mais espaço”, esclarece o percussionista, lembrando que o novo local de ensaio deu mais visibilidade, que, aliada ao som mais pop, tem atraído público.

SERVIÇO
Passarela Bar, Largo de Santana, Rio Vermelho
Dia 23/08
22h (com pocket show gratuito no Largo de Santana, às 20h)
R$ 10,00 (couvert artístico)
Mamá Soares: (71) 88219073 / 92540572
Judson Hora: (71) 8232-1193

Passarela bar (71)30197110

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