27/11/2012

Melanoma vai ser debatido por especialistas em Simpósio


Vacinas para melanoma já são uma realidade ? A pele artificial traz uma nova perspectiva para o câncer de pele ? Aspectos genéticos e hereditários no diagnóstico do melanoma. O papel dos fotoprotetores na prevenção da doença. Para discutir essas e outras questões, o Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), em parceria com o Hospital Português, promove o 1º Simpósio Baiano de Câncer de Pele com Foco em Melanoma, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Auditório Adélia Carvalho, do Centro Médico Hospital Português. O evento, presidido pela médica Gildete Lessa, vai reunir oncologistas e dermatologistas para apresentar e discutir os últimos avanços no diagnóstico e tratamento do melanoma. Dentre os conferencistas nacionais, presenças confirmadas dos especialistas Debora Castanheira (SP), Francisco Belfort (SP), Gilles Landman (SP), João Duprat (SP), Mariana Costa (DF), Rafael Schmerling (SP) e Silvya Stuchi Maria-Engler (SP).

Segundo estimativa do INCA, devem se registrados 6.230 novos casos de melanoma em 2012, sendo 3.170 homens e 3.060 mulheres. O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil, com previsão de 134.170 novos casos em 2012 e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma representa quase 5% das neoplasias malignas da pele, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.

Considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo, o melanoma tem alto potencial de produzir metástase, podendo ser fatal caso não seja diagnosticado e tratado precocemente. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva na Terra, as pessoas de todos os tipos de pele devem se proteger durante a exposição ao sol. Pessoas com pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros estão no grupo com maior risco. Também apresentam maior risco pessoas com histórico familiar da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas.

Especialistas advertem para a importância da prevenção: além do uso do filtro solar, o uso de chapéu, guarda-sol e dos óculos escuros também ajudam. A exposição solar também deve ser evitada entre 10 e 16h.

Incrições: www.abmeventos.org.br ou pelo telefone (71) 2107-9684.


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