Publicação narra a trajetória da freira baiana, que está em processo de canonização.
O livro Irmã Dulce - O anjo bom da Bahia, acaba de ser disponibilizado em versão digital. Escrita por Gaetano Passarelli, historiador italiano e consultor da Congregação da Causa dos Santos, a publicação narra a trajetória de Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes – hoje Bem-aventurada Dulce dos Pobres, seu legado de amor em prol dos mais carentes e sua obstinada luta pelas questões sociais. Com um material rico em imagens, a obra revela ainda a história da fundação das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), hoje o maior complexo de saúde 100% gratuito do país, com cerca de cinco milhões de atendimentos por ano a usuários do SUS, incluindo idosos, portadores de deficiências e de deformidades craniofaciais, pacientes sociais e crianças e adolescentes em situação de risco social. A versão impressa do livro foi lançada em 2010 e está na terceira edição.
Entre os episódios de destaque narrados na publicação estão a visita do Papa João Paulo II à freira baiana e a comoção que tomou conta não só da Bahia, mas de todo o país, quando do falecimento da religiosa, em 13 de março de 1992. Lançado pela Paulinas Editora, o livro digital Irmã Dulce - O anjo bom da Bahia pode ser adquirido nas lojas virtuais Saraiva (http://www.livrariasaraiva.com.br/livros-digitais) e IBA (https://www.iba.com.br/livro-digital-ebook).
Irmã Dulce está atualmente em processo de canonização. Para ser canonizada (declarada Santa) é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à freira baiana. O processo de canonização da religiosa encontra-se na fase de recolhimento de relatos de graças. Desde a data de 10 de dezembro de 2010, quando o Papa Bento XVI assinou o decreto de beatificação, já foram enviados à causa de canonização de Irmã Dulce mais de 1,5 mil relatos, das mais diversas procedências e motivações. Dentre eles, os mais contundentes estão sendo analisados para, posteriormente, serem encaminhados aos peritos médicos, que dão a palavra inicial para que o processo seja iniciado.
SERVIÇO
Título: Irmã Dulce - O anjo bom da Bahia (versão digital)
Editora: Paulinas
Onde encontrar: lojas virtuais Saraiva (http://www.livrariasaraiva.com.br/livros-digitais) e IBA (https://www.iba.com.br/livro-digital-ebook)
Irmã Dulce – Em 26 de maio de 1914 nascia, na cidade de Salvador-BA, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. O interesse pela vida religiosa começou a se manifestar no início da adolescência, quando Maria Rita, aos 13 anos de idade, já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, a jovem ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano, recebe o hábito e adota, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
Em 1935, Irmã Dulce inicia um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, em Salvador. Nessa mesma época, começa a atender também os operários que eram numerosos naquele bairro, criando um posto médico e fundando, em 1936, a União Operária São Francisco – primeira organização operária católica do estado, que depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia.
Em 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do convento inaugurado em 1947, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a religiosa construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e no ano seguinte é inaugurado o Albergue Santo Antônio. Com perfil de serviços único no país, a OSID é formada atualmente por 15 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de saúde, assistência social e educação, dedicando-se ainda à pesquisa científica, ensino médico e preservação e difusão da história de Irmã Dulce.
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