Projeto pioneiro em Salvador propõe unir, de forma lúdica, cuidados com o corpo e a mente.
Entrar em um consultório de terapia buscando o auxílio de um profissional para lidar com os conflitos já é rotina pra muita gente. O que as pessoas não imaginam é que entrar em um consultório ao som de uma música árabe e levantar do divã para mexer o corpo com movimentos de uma dança milenar pode ser uma excelente alternativa para aliviar o stress, desenvolver habilidades e promover o autoconhecimento.
A ideia de unir terapia com dança do ventre surgiu quando a terapeuta Aina Kaorner decidiu integrar a experiência de quase dezoito anos como bailarina e professora de dança aos atendimentos que já realizava em seu consultório.
“A dança do ventre traz tantos benefícios para a saúde mental, espiritual e física da mulher, que resolvi apostar nessa ferramenta dentro do consultório e tenho observado excelentes resultados. Fazer terapia tornou-se algo muito mais prazeroso, o que facilita muito o processo”, explica Aina.
Benefícios - Dentre as inúmeras melhorias que a dança traz para a saúde da mulher, a dança do ventre fortalece e tonifica os músculos, melhora a postura, trabalha as articulações, aumenta a feminilidade e autoestima, estimula o convívio social, ajuda a prevenir e tratar a depressão, alivia os sintomas da menopausa, auxilia no emagrecimento, relaxa o corpo e combate o estresse.
“Por ser uma dança milenar, que teve origem em rituais sagrados de antigas civilizações, a dança do ventre é bastante simbólica. Os movimentos remetem às posturas dos animais e aos símbolos da natureza, como a chama de uma vela”, conta. “Isso possibilita uma conexão maior com nossa essência feminina, de onde viemos e para onde vamos”, completa.
Ventre - A ciência já comprovou que o intestino está ligado ao cérebro através de ramificações, por isso a ansiedade e estresse podem gerar prisão de ventre, gastrite ou até mesmo úlceras gástricas. A medicina ayurvedica já sabia disso há milênios, quando afirmava que esta região, chamada de plexo solar, representava o centro das emoções.
“O ventre é metaforicamente um local de transformação, como a digestão e gestação, por isso é tão importante tratar a mente observando o corpo. O psicólogo e teólogo francês Jean-Yves Leloup já dizia que nosso corpo imprime nossa história. As pessoas estão abandonando aos poucos o conceito apenas da estética. A tendência mundial atual é unir os cuidados com o corpo, mente e espírito. Isso é ter qualidade de vida”, ressalta.
Mais informações: (71) 3022-1360 / 99303-1333
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