03/06/2016

Com 12 dias de atividades, evento celebra o 9º ano de reabertura do Centro Cultural de Plataforma


Foto: Caroline Lima / divulgação

Dois integrantes do Conselho Estadual de Cultura participaram da noite de abertura da décima edição do Caldeirão Cultural – Festival de Artes do Subúrbio Ferroviário, em Salvador. Serão doze dias de atividades iniciadas na última terça-feira, 31, com calendário previsto até 11 de junho, no Centro Cultural de Plataforma (CCP), espaço gerido pela Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA).

Mais de 20 grupos das diversas vertentes artísticas irão movimentar não apenas o CCP, mas o Centro de Referência do Parque São Bartolomeu e a Praça São Braz, também no Subúrbio. O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Márcio Ângelo Ribeiro, e a conselheira de cultura e presidenta da Câmara de Patrimônio do Conselho, Ana Vaneska, ressaltaram a importância dos espaços culturais como pontos de construção da cidadania dos agentes culturais da região.

Segundo a conselheira de cultura Ana Vaneska, a gestão cultural participativa do Centro Cultural Plataforma, construída desde 2007 com a SecultBA e o Fórum de Arte e Cultura, proporciona espaço ao evento que marca uma política pública de participação social no território do Subúrbio Ferroviário de Salvador.

"Uma experiência como essa dá poder de decisão aos vários sujeitos incluídos no processo que tem início na criação, passa pela fruição e gestão até o público efetivamente, que é quem irá consumir o resultado dessa construção e que formará opinião. A gestão do Centro Cultural Plataforma deu espaço para um evento que é marco de uma política pública cuja tônica é, eminentemente, participativa. Tem sido dado tônus ao embrião forte de desenvolvimento através da cultura em um território, que é o do Subúrbio Ferroviário de Salvador", sinalizou a conselheira.

RECONHECIMENTO – O presidente do Conselho, Márcio Ângelo Ribeiro, reconheceu, em Plataforma, o trabalho feito com a comunidade do Kidé, em Juazeiro, sua cidade de origem. “Há mais de dez anos, através da cultura, o Kidé vem se transformando. A partir do incentivo cultural dado à comunidade, o bairro, antes conhecido pela violência, hoje, é valorizado pelas manifestações culturais dos jovens que lá vivem”, assinalou.

Ribeiro assinalou que a cultura nos bairros é responsável pela reconstrução e afirmação da identidade de um povo. Ao fortalecer ações nesses espaços, o presidente acredita que as políticas culturais transformam centros de cultura em pontos de referência social. Ele aproveitou para reforçar que o Conselho Estadual de Cultura está de portas abertas à comunidade do Subúrbio Ferroviário, caso necessitem de intermediações com o Estado.

PROGRAMAÇÃO – Na edição de 2016, o Caldeirão Cultural – Festival de Artes do Subúrbio Ferroviário conta com shows, espetáculos de dança e teatro, cinema, debates, cortejo, trilha ecológica e exposições. O evento é realizado pelo Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio em parceria com o Centro Cultural, com ingressos que variam de entrada franca a R$ 4 e R$ 2. A programação completa pode ser conferida no site do Centro Cultural Plataforma (http://www.centroculturalplataforma.art.br/) .

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