28/07/2016

Exposições ‘40 anos de Linguagem Contemporânea’ e ‘Templo de Oxalá’ são abertas no MAM-BA



Mostras de acervo do museu e obras do artista Rubem Valentim ocupam Casarão e Igrejinha do Solar do Unhão




Exposição Templo de Oxalá, com obras de Rubem Valentim, será aberta na Igrejinha do Solar do unhão / Foto: Divulgação/MAM-BA 


Obras de 33 artistas que fazem parte do acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) integram a mostra 40 Anos de Linguagem Contemporânea no MAM, que será aberta nesta quinta-feira, dia 28 de julho, às 19 horas, no Casarão do Solar do unhão. Além dela, também será inaugurada, na Igrejinha do museu, a exposição Templo de Oxalá, com obras do escultor, pintor, gravador e professor de artes plásticas baiano Rubem Valentim (1922-1991). Em cartaz até 11 de setembro, as mostras ficam abertas a visitantes de terça a domingo, das 13h às 18h.

 A coletânea que ficará exposta no Casarão celebra quatro décadas de diálogos do museu com a produção atual das artes visuais, dando continuidade à programação de exposições do acervo da casa.  Foram selecionadas pela curadoria obras dos artistas Chico Liberato, Juarez Paraíso, Edison da Luz, Juraci Dórea, Reinaldo Eckemberger, Sergio Rabivovitz, Mario Cravo Neto, Vauluízo Bezerra, Almandrade, Márcia Magno, Márcia Abreu, Cesar Romero, Ramiro Bernabó, Bel Borba, Guache Marques, Zivé Giudice, Florival Oliveira, Justino Marinho, J Cunha, Dicinho, Celeste Almeida, Murilo Ribeiro, Leonel Mattos, Caetano Dias, Ayrso Heráclito, Paulo Pereira, Márcio Lima, Pico Garcez, Pedro Archanjo, Beth Souza, Zau Pimentel, Daniela Steele e Iuri Sarmento.

 O marco inicial dos 40 anos, de acordo com o diretor do MAM-BA, Zivé Giudice, aconteceu na metade dos anos 70, quando o museu organizou um extenso calendário com simpósios, debates e exposições, com a presença de artistas e críticos renomados. O propósito era repensarem o museu como uma casa de reflexões, onde a arte experimental poderia ser compreendida, e não mais como o lugar de guarda do objeto consagrado, frequentado pelos especialistas.

 “Exposições como Cadastro, Agora Mostra Sete, Agora Mostra Quatro, Exposição Proposta e a criação das Oficinas de Múltiplos objetivamente iniciaram o flerte do MAM-BA com as linguagens contemporâneas”, explica Giudice.


 Templo de Oxalá – Apresentada em 1977 à XIV Bienal de São Paulo, a exposição Templo de Oxalá, de Rubem Valentim, é constituída de painéis e esculturas em madeira branca. Nascido em Salvador, e integrante da geração de 1950, o momento de renovação nas artes plásticas e outras linguagens na cidade do Salvador, Valentim desenvolveu seu trabalho a partir de elementos simbólicos da cultura popular e da semiótica afro do Candomblé.


 De acordo com o artista plástico Almandrade, “Rubem Valentim foi o primeiro artista baiano a assumir a abstração”. Ele criou um diálogo entre a geometria da simbologia religiosa e a geometria formal de uma importante parcela da arte moderna, aproximando o que então podia ser considerado como "arcaico" daquilo que era visto como "moderno".

Oficinas – O museu também celebra, no dia 28, a retomada das Oficinas do MAM-BA, exibindo, na Galeria 3, gravuras produzidas por artistas como Almandrade, Bel Borba, Sergio Rabinovitz, Eliezer Bezerra, Antonio Társis, Caetano Dias, J. Cunha e Paulo Pereira.

O MAM-BA é um dos espaços culturais vinculados à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

  

Serviço

Exposições Templo de Oxalá, por Rubem Valentim, e 40 Anos de Linguagem Contemporânea no MAM

Abertura quinta-feira, 28 de julho, às 19h

De 29 de julho a 11 de setembro, das 13h às 18h.

Igrejinha e Casarão do Museu de Arte Moderna da Bahia - Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão

Entrada gratuita


Mais informações: (71) 3117-6139

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