05/12/2016

ARTISTA PLÁSTICO BAIANO VENCE O 5º PRÊMIO ENERGIAS NA ARTE EM SÃO PAULO

Foto: Ricardo Miyada.

António Tarsis de Jesus é representado pela Galeria Luiz Fernando Landeiro Arte Contemporânea

 Um baiano foi o grande vencedor da 5ª edição do Prêmio Energias na Arte, realizado em parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a EDP Brasil, em São Paulo. António Tarsis de Jesus, artista plástico de Salvador, que é representado pela Galeria Luiz Fernando Landeiro Arte Contemporânea, teve seus trabalhos expostos no Instituto Tomie Ohtake e também ganhará a oportunidade de aperfeiçoar suas técnicas com uma residência internacional de cinco semanas no Lugar a Dudas, em Cali, Colômbia. 

António Tarsis é artista autodidata, nascido e residente em Salvador, e começou a pintar com 16 anos. Aos 18, inicia projetos em outros formatos, como fotografia, pintura em variados suportes, objetos e colagem. Neto de feirantes, ainda na infância mudou-se para o bairro de Sete Portas, tradicional por seu comércio informal e lojas de materiais de construção, local onde o artista encontra, em seus trabalhos mais recentes, referências estéticas que dialogam com o contexto histórico da cidade, uma Salvador em eterna transformação.

Dos 237 inscritos provenientes de 21 estados brasileiros - um aumento de 66% em relação à edição anterior- foram pré-selecionados 27 artistas por análise de portfólio. Após entrevistas individuais via skype, o júri definiu a lista dos 10 finalistas, que tiveram sua produção acompanhada pelo corpo de jurados até a abertura da exposição. Esse acompanhamento diferencia o prêmio dos demais ao possibilitar um diálogo inédito entre reconhecidos profissionais do circuito da arte e os participantes.

Os trabalhos dos dez finalistas, incluindo os vencedores estiveram em exposição no Instituto Tomie Ohtake. Idealizado para estimular a produção artística contemporânea, o 5º Prêmio Energias na Arte é voltado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 27 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras, workshops em regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito.

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