10/04/2017

Workshop Estados Criativos: O Canto do Corpo Tragicômico




Como acessar a criação através dos trânsitos entre corpo, voz e emoção? Qual a relação da voz com o imaginário e a memória?

De 08 a 13 de maio, a Casa Guió oferece o workshop de investigações acerca da voz e do corpo “O Canto do Corpo Tragicômico”. O evento acontece de segunda a sexta (08 a 12), das 19 às 22h, e no sábado (13), das 09 às 14h, totalizando uma carga de 20h. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do endereço  https://goo.gl/forms/ixxxZRu5q0pUhYDA3.

Como acessar a criação através dos trânsitos entre corpo, voz e emoção? Qual a relação da voz com o imaginário e a memória? O que é gritar e cantar com o corpo? É possível dançar com a voz? De que forma o contato com o corpo cômico e grotesco leva a aberturas emocionais e musculares e promove, entre outras coisas, a liberação da voz? Que seres e vozes nos habitam? Por que as canções nos afetam e levam a estados sensíveis e criativos? Quais os caminhos de acesso a estados criativos?

Estas são algumas das questões investigadas no workshop. “O trabalho acontece tendo em vista as dimensões do trágico e do cômico inseparáveis em nós. Buscamos nos mover a partir da escuta dos impulsos, da nossa vulnerabilidade, e do verdadeiro encontro com o outro. Tocamos a dimensão criadora que nos habita através de uma intensa pesquisa física e sensorial, abordando o trabalho da voz como corpo, as canções tradicionais e afetivas, e o desenvolvimento do corpo grotesco e da comicidade pessoal dos participantes”, informa Felícia de Castro, atriz e mediadora do evento.

O trabalho é ancorado nos estudos desenvolvidos por Felícia em palhaçaria, dança butoh, voz, teatro físico e culturas populares brasileiras. É um espaço para aprofundar e expandir o repertório pessoal de ações físicas e vocais e os estados de presença a partir de nossa própria humanidade.

Formação - Felícia de Castro é atriz, mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, criadora e pesquisadora da arte-ritual, dos cantos, danças e imaginários das culturas brasileiras e da palhaçaria pessoal alinhada ao sagrado feminino.

Seu trabalho tem como foco a criação e a pesquisa artística baseadas em uma linhagem de importantes mestres do teatro, como Jerzy Grotowski, Iben Rasmussen, Eugênio Barba, Luís Otávio Burnier, Jacques Lecoq e Kazuo Ohno. Artistas que assimilaram o conteúdo de diversas culturas, que remontam à origem ritual e curativa do teatro e tocam a dança, o canto, o intenso trabalho físico, a transcendência, o estado de presença, a exposição/aceitação de si, e o trabalho de voz e do canto como corpo e impulsos. 

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