06/06/2019

Natura contribui para a conservação de 1,8 milhão de hectares na Amazônia junto a rede de parceiros locais



No Dia Mundial do Meio Ambiente, companhia reforça posicionamento sustentável e convida a conhecer o que uma marca de beleza pode fazer pela Amazônia


O Brasil registra números alarmantes de desmatamento ilegal na região Amazônica e a devastação tem se acelerado nos últimos meses. A cada hora, a Amazônia perde uma área verde do tamanho de 20 campos de futebol. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esse foi o ritmo do desmatamento registrado em maio passado nas Unidades de Conservação federais,  que são áreas protegidas por lei.

Para reforçar a importância da biodiversidade nacional e do desenvolvimento sustentável da Amazônia, a Natura divulga neste Dia do Meio Ambiente dados inéditos do Programa Natura Amazônia de conservação da floresta.

Como parte integrante de uma rede atuante na região, a Natura contribui para a conservação de 1,8 milhão de hectares na Amazônia, área equivalente a 26 vezes o tamanho da cidade de Salvador. O novo dado é resultado da reformulação da metodologia que calcula a área total conservada, antes de 257 mil hectares. Esse número compreendia a área de atuação com as cadeias da sociobiodiversidade de relacionamento direto com a Natura para compra de insumos. Agora, ele também incorpora outras áreas onde a Natura desenvolve iniciativas que geram impacto positivo para a conservação. Outra mudança foi a fonte de dados, que passou a utilizar informações atualizadas anualmente pelo projeto Prodes-INPE, responsável por realizar o mapeamento via satélite do desmatamento na Amazônia Legal.

Esse trabalho de conservação é realizado em parceria com organizações não governamentais e governamentais – em especial aos órgãos gestores onde atuamos com Unidades de Conservação de Uso Sustentável, como SEMA-AP (Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amapá), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), SEMAS-AM (Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas) – além das comunidades agroextrativistas e organizações sociais da região.

“Acreditamos que uma marca de beleza deve fazer de tudo para deixar o mundo mais bonito e isso envolve o esforço de fazer uma floresta ficar maior, e não menor”, Andrea Alvares, vice-presidente de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Natura. “É por isso que desenvolvemos negócios que geram e compartilham valor com uma rede de 5,6 mil famílias de comunidades fornecedoras, sobretudo da Amazônia, contribuindo para o desenvolvimento de alternativas econômicas sustentáveis e inclusivas na região e para a conservação de cerca de 1.8 milhão hectares de floresta."

Em uma relação que já dura duas décadas, a Natura tem uma ligação com comunidades amazônicas que fornecem ingredientes por meio de sua atuação na região, com pesquisa de ingredientes naturais, desenvolvimento de técnicas de manejo em campo, aassessoria  direta em campo para orientar sobre questões de direitos trabalhistas, de saúde e segurança do trabalho, gestão organizacional, boas práticas de produção e apoio à redes territoriais.

Em 2011, a Natura reuniu as iniciativas na região sob o Programa Amazônia, com a meta de movimentar um valor acumulado de R$ 1 bilhão de reais na região até 2020, considerando todas as nossas iniciativas, que incluem o fornecimento de ingredientes e repartição de benefícios. Essa meta foi batida em no primeiro semestre de 2017 e hoje o volume de negócios movimentado na região passa de R$ 1,5 bilhão.

Ao longo de 2018, por exemplo, foram realizados treinamentos com mais de 370 pessoas, a fim de promover o desenvolvimento local e a melhoria na qualidade de trabalho das comunidades. O investimento em apoios técnicos e capacitações em 2018 foi de R$ 6,5 milhões. “Aumentamos consideravelmente os impactos positivos gerados nas comunidades. Com isso, seguimos comprometidos em potencializar o uso dos ingredientes da biodiversidade brasileira no portfólio e o comprometimento da Natura com o desenvolvimento das comunidades”, ressalta Mauro Costa, gerente de Relacionamento e Abastecimento da Sociobiodiversidade da Natura.

Iniciativas
Atualmente, existem cerca de 5,6 mil famílias fornecedoras da sociobiodiversidade, sendo 81% da região Amazônica – de comunidades no Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia (veja no mapa).

Além da compra de insumos, a Natura reparte benefícios a partir do acesso ao patrimônio genético e do conhecimento tradicional das comunidades, e reverte uma porcentagem da venda de produtos com ingredientes da biodiversidade brasileira em apoio a iniciativas que geram impactos socioambientais. Ao todo, são mais de 90 contratos de repartição de benefícios. Em 2018, o investimento foi de R$ 18,7 milhões em projetos de conservação ambiental como ações de apoio à educação, infraestrutura de unidades de beneficiamento, fortalecimento institucional, entre outras. Além disso, a empresa apoia a educação no campo e na floresta, a articulação de redes territoriais – como o Território Médio Juruá e a Rede Jirau de Agroecologia, no Baixo Tocantins – e o empreendedorismo comunitário.

Exemplos emblemáticos da atuação da Natura na região
Carbono Circular
Primeiro Insetting carbon do Brasil, o projeto remunera pequenos agricultores da comunidade Reca - Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado pelo serviço de conservação ambiental, estimulando-os a manterem a Amazônia conservada.

Projeto SAF Dendê
União de cultivo de palma em modelo agroflorestal, que combina o cultivo da planta com outras culturas, como cacau, açaí e andiroba.

Abastecimento ético
Como forma de garantir o comércio ético e justo, toda a cadeia da sociobiodiversidade passa por auditorias anuais e cumpre critérios do Biocomércio Ético, o que inclui a rastreabilidade de todos os insumos garantidos nas comunidades. Por meio desse comprometimento, a Natura conquistou a certificação internacional da UEBT (União para o BioComércio Ético) para os produtos da linha Ekos. O selo atesta a sustentabilidade da cadeia de fornecimento de todos os ingredientes naturais da linha, reforçando o compromisso com o comércio justo, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento social, decorrentes de relacionamentos de confiança com os fornecedores.

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