A
ansiedade e medo são emoções que andam juntas. Porém, a primeira é um estado
emocional de expectativa e apreensão de que algo ruim irá acontecer, enquanto o
a segunda, tem um objeto definido. Ansiedade é uma emoção difusa, voltada para
o futuro. No estado de ápice desta, a mente cria vários pensamentos negativos e,
fantasia diversas cenas temidas, sendo acompanhado por reações fisiológicas
desconfortáveis.
Ansiedade tem sido uma das emoções
mais citadas nos últimos dias devido à quarentena e o isolamento social. Contudo,
ela não é de todo o mal. Desde os primórdios essa emoção está presente na vida
dos seres humanos. Pois ela quem dava (e ainda dá) a sensação de perigo e
alerta nos momentos em que o homem precisava agir, o fazendo raciocinar e ter
comportamentos mais assertivos, podendo proceder quando houvesse perigo ou
necessidade. Portanto, entendemos que ela foi, e ainda é importante para a
preservação da espécie humana.
Contudo, Ansiedade passa a ser
patológica, como o TAG (transtorno de ansiedade generalizada) ou o TAS
(transtorno de ansiedade social) por exemplo, quando dela derivam pensamentos
disfuncionais e distorcidos da realidade, resultando em sentimentos temerosos
sobre o que poderá acontecer no futuro, e comportamentos paralisantes ou
incoerentes.
Segundo a OMS (organização
mundial de saúde) o povo brasileiro é o mais ansioso do mundo, onde 9,3% da
população do país convivem com transtornos de Ansiedade.
Os sintomas fisiológicos mais
comuns da ansiedade são: Aumento dos batimentos cardíacos e aceleração da
respiração; Excitabilidade autônoma acelerada; Dores de cabeça; Náuseas, vômitos
e desconforto abdominal (sensação de frio e “borboletas” na barriga); Sudorese.
Porém, CALMA!!
Se você estiver sentindo alguns
dos sintomas citados acima, além de pensamentos automáticos desproporcionais,
não precisa se desesperar, pois, nesse momento os sintomas ansiogênicos são
muito comuns, pelo medo de nós ou algum ente querido sermos contaminados pelo vírus.
Por conta das incertezas de emprego, da economia, pela falta de contato físico
com outras pessoas, enfim, por tudo que não está sob nosso controle.
O que sugerimos nesse momento
é, principalmente, manter a calma. Entender que, de fato algumas coisas não
estão sob o nosso controle. Tentar ao máximo manter uma rotina, acordar e
dormir nos mesmos horários, fazer “ home office” se possível, e se não, buscar
algo produtivo a ser feito (cursos online, leitura), se entreter (ler, ouvir
músicas, assistir filmes, séries, jogos), usar e abusar da tecnologia e das
redes sócias para interação e contato, buscar meios de meditação, se cuidar e
principalmente, não ficar tentando prever o futuro.
Se ainda assim, os sintomas
continuarem, existem várias redes de psicólogos e profissionais da área de
saúde mental fazendo plantões de acolhimento terapêutico para orientar e
acolher nesse momento. VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO!
Serviço:
E-mail: u.valerianopsicologo@gmail.com
Whatsapp/Contato: (71) 99262-2828
Instagram: @uendel_psicologo
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