08/04/2020

Saiba o que mudou na vida de quem já praticava home-office antes da pandemia bagunçar o mundo



Muitas empresas nacionais e internacionais tomaram medidas protetivas em relação aos seus funcionários e uma delas foi autorizar seus empregados a trabalhar de forma remota (home-office). Restringir o acesso a suas dependências e reforçar a higienização também estão entre as ações para conter a expansão da pandemia do coronavírus. Mas, e para quem já trabalhava em casa? Para o cantor Gabriel Levy, da banda Isqueminha, as mudanças maiores foram externas. O artista baiano, que além de cantor é também multiinstrumentista, compositor e produtor, tem seu estúdio dentro de casa, onde faz trabalhos para a sua banda e para outros artistas e clientes diversos durante todo o ano. “Para mim, as mudanças maiores foram do lado de fora da minha casa. O não poder sair, os shows suspensos, a falta de movimentação no meio da música no primeiro momento, por conta da paralisação dos eventos. Isso para mim está sendo a maior dificuldade. Dentro da minha casa, a rotina continua muito parecida. Continuo fazendo boa parte do meu trabalho em casa, produzido coisas minhas e de alguns parceiros”, explica Gabriel.
O cantor começou a tocar percussão com algumas bandas baile, em 1994, nas cidades de Ilheus e Itabuna, no sul do estado. Entre os anos de 95 e 96, passou uma temporada como percussionista de Cid Guerreiro. No ano de 1997, ainda no interior, mudou de instrumento, e começou a tocar guitarra nas bandas Fase, Banda Di H e Maria Huanna (hoje Trio Da Huanna). No final de 1999, Gabriel se mudou de vez para Salvador, onde tocou em diversas bandas locais, incluindo com o cantor Tonho Matéria e com as bandas Bragadá e Chicafé. No final de 2001, Gabriel fez parte da banda Jheremmias Não Bate Corner, também como guitarrista. Depois, trocou o instrumento mais uma vez e se tornou o baixista do grupo. Mas foi no Jheremmias também que a carreira de cantor teve seu início, assumindo definitivamente os vocais da banda no carnaval de 2002, até 2013. Hoje, Gabriel Levy produz um trabalho autoral, mesclado com shows e festas, onde apresenta um repertório eclético e bastante animado. “Tenho sentido falta do palco. De cantar sentindo de perto a energia. De interagir com o público. Mas tenho muita fé que isso tudo logo vai passar, e a gente vai matar essa saudade”, completa o cantor.

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