10/02/2011

SecultBA finaliza pagamento da 1ª parcela do Carnaval Ouro Negro

Secretaria de Cultura do Estado também divulga o resultado do julgamento das entidades que entraram com recursos.

Cento e vinte e seis (126) blocos de matriz africana do projeto Carnaval Ouro Negro, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA recebem pagamento final da 1ª parcela e, em tempo, a SecultBA anuncia o resultado do julgamento das entidades que entraram com recursos para averiguação de informações que garante o valor a ser recebido por cada bloco que varia entre R$ 15 mil a R$ 100 mil.

Para conferir os recursos deferidos, clique aqui. Com essa medida, a SecultBA totaliza o apoio a 138 agremiações beneficiadas pelo projeto. Apenas doze agremiações ainda apresentam pendências com documentos e prazos, por conta do cadastramento tardio, mas a Secretaria tem prestado todo o atendimento para que elas sejam sanadas.

Para o ano de 2011 foram mantidos os critérios já praticados desde o primeiro ano do Ouro Negro (2008), sendo realizadas algumas modificações na pontuação, visando ao aperfeiçoamento do projeto. As modificações realizadas dizem respeito a forma de custeio, circuito de desfile e número estimado de participantes.

Apoio à Diversidade – O Carnaval Ouro Negro, criado em novembro de 2007 pela SecultBA, tem por finalidade apoiar financeiramente o desfile das entidades carnavalescas de matriz africana, além de capacitar dirigentes das associações em gestão e empreendedorismo e de promover uma maior visibilidade desses blocos, que são um dos componentes mais relevantes na tradição do Carnaval de Salvador.

Os recursos oriundos do Ouro Negro se destinam à aquisição e à contratação de material, insumos e serviços necessários para a composição da proposta estética e cultural da entidade. No Carnaval 2010, o Governo do Estado apoiou os desfiles de 120 entidades de matriz africana, investindo R$4,9 milhões, em aportes que variaram de R$15 a R$100 mil. Em 2011, são 138 entidades apoiadas.

Pela primeira vez, 25 entidades de blocos Afro, de Índio, Afoxé, Samba, Percussão e Reggae de Feira de Santana participaram do programa com investimento de R$ 250 mil para o apoio à 25 entidades (R$ 10 mil para cada) em 2010.

Catálogo Ouro Negro - pareceria da Secretaria de Cultura com a Secretaria de Promoção da Igualdade (SEPROMI) e SEBRAE, o Catálogo é uma edição ilustrada e bilíngüe (português e inglês) com o perfil de todas as entidades que se inscreveram no programa, com levantamento de informações sobre os afoxés e os blocos afro, de índio, samba, percussão e reggae de Salvador. Pela primeira vez, participam as agremiações de Feira de Santana que desfilaram na Micareta em 2010 com apoio do projeto.

A idéia do catálogo é dar visibilidade aos grupos atraindo novos foliões e patrocinadores sendo que a distribuição será realizada antes e depois do Carnaval em agências de viagens, hotéis, jornais e revistas especializadas, entre outros públicos, do Brasil e do exterior.

Em 2011, 145 entidades integram o catálogo tendo suas informações coletadas e registradas. Este ano os homenageados são Mestre Prego e Ramiro Musotto, ambos falecidos em 2010 e Dona Pomba, uma das matrizes do afoxé de Feira. O Afoxé Pai Burokô, cujo presidente de honra é o Mestre Didi, também participa do catálogo pela primeira vez.

A TVE também é parceira no Programa Ouro Negro fazendo um trabalho específico para a cobertura do desfile desses blocos aumentando sua visibilidade. Em 2010, foi realizado o projeto Corredor Midiático, que pela primeira vez captou a sonoridade de alguns Afoxés que desfilaram pelo Terreiro de Jesus, no Centro Histório.

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