26/05/2013

Dia da África foi celebrado com atrações nacionais e internacionais no Pelourinho ontem (25)



Desfile de moda, cortejo e shows musicais fizeram parte da programação.

O Dia da África foi comemorado em alto estilo na noite de ontem (25), no Centro Histórico. A programação especial promovida pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), contou com atrações nacionais e internacionais em todos os largos do Pelourinho, e as festividades começaram cedo.

O Desfile de Noivas Africanas abriu a programação atraindo um grande público para o Largo Tereza Batista. Enquanto um poema em exaltação à mulher negra era declamado, as modelos desfilavam seus looks acompanhados de lindos turbantes ornamentados por Aristóteles Guerra. Na plateia, uma das mais renomadas estilistas de moda em Salvador, a designer Mônica Anjos, elogiou a produção do evento. “Esse desfile vai auxiliar a minha pesquisa em moda africana. Vim em busca de inspiração para as minhas futuras criações e esse desfile é uma grande fonte de boas ideias”, ressaltou a estilista, que assina o editorial de moda para noivas na última edição da Revista Raça Brasil, especializada na cultura negra.



Também presente ao evento, a diretora do CCPI, Arany Santana, enfatizou a importância da herança africana presente em nossa cultura. “Hoje é o dia em que sintetizamos as comemorações, mas exaltamos a África o ano inteiro com ações como o Carnaval Ouro Negro e o Encontro das Culturas Negras, iniciativas desenvolvidas pelo CCPI e pela SecultBa. Este é um momento em que devemos refletir para percebermos o quanto somos parecidos com o continente africano, principalmente na gastronomia, na indumentária e nas manifestações culturais. Fazemos parte de uma diáspora africana e nada é mais natural do que exaltarmos uma parte do que nós somos”, enfatizou Arany.



Ainda no Largo Tereza Batista, durante um pequeno intervalo, os integrantes da guineense Os Nós Kuió Bwé fizeram uma apresentação de dança que balançou o chão do espaço e também elogiaram a programação. “É com muito orgulho que representamos e comemoramos o aniversário do nosso continente”, disse Pedro Álvaro, membro do grupo. Outro guineense que fez parte da festa foi o cantor Patchi de Rima, que embalou os casais ao som do zouk. Logo depois foi a vez do Afro Bankoma subir ao palco e convidar as cantoras Matildes e Carla Lis para abrilhantar ainda mais a festa.

Mais Pelô

Enquanto as Filhas de Gandhy salpicavam de perfume as ruas do Pelourinho, mais atrações musicais movimentaram os largos do Centro Histórico. Graça Onassilê recebeu Guiguio no Largo Pedro Archanjo e os dois relembraram o tempo em que dividiram os vocais do Ilê Aiyê com um repertório repleto de sucessos do mais belo dos belos. No público, personalidades como Negra Jhô e Afro Jhô cantavam e dançavam ao som da dupla.

No Largo Quincas Berro d’Água, Dionorina e a banda Cativeiro animavam os amantes do reggae encerrando a noite de comemorações ao Dia da África.

Mais Música

E HOJE (26) tem mais música no Pelourinho. Criada no Centro Histórico, a banda Swing do Pelô celebrará seus 28 anos de existência com uma grande festa, no Largo Tereza Batista, a partir das 16h. Entrada Franca.

Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) - órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA) encarregado de fomentar e promover as manifestações culturais populares que fortalecem a identidade do Estado da Bahia. As políticas do CCPI se orientam de acordo pelo alinhamento do Governo do Estado com o pensamento contemporâneo da Unesco e do Ministério da Cultura de promoção de políticas públicas voltadas para as culturas populares e Identitárias.

Serviço

O quê: 28 anos da banda Swing do Pelô

Quando: Domingo (26) às 16h

Quanto: Entrada Franca

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