30/05/2014

GRANDE FINAL DE TORNEIO DE ROBÓTICA ACONTECE NESTE SÁBADO (31)


Vencedor representará a Bahia em competição nos Estados Unidos

Uma arena, três arquibancadas bem posicionadas, duas duplas competindo com seus respectivos lutadores robotizados, um juiz, e uma infraestrutura inspirada no MMA (Mixed Marcial Arts) e UFC (Ultimate Fighting Championship). Este será o cenário da grande final do V Extreme Cyber Fight, sumô de robôs criados por estudantes de Engenharia da Faculdade ÁREA1. Depois de três semifinais, neste sábado (31), acontece a final do evento que elegerá o campeão da disputa. A dupla vencedora ganhará uma viagem para os Estados Unidos, onde terá a chance de representar a Bahia no Sumo Robot Competition, no campus da universidade Devry, em Miamar. A luta é aberta ao público e acontece a partir das 9h, no Campus da Faculdade ÁREA1, situado na Avenida Paralela.

Conduzidos por suas duplas, cada robô tem o desafio de localizar e empurrar seus adversários para fora da arena, através da aplicação de técnicas avançadas de eletrônica e programação. Um dos principais objetivos do evento é proporcionar às equipes e grupos de pesquisa a oportunidade de expor seus projetos de sumos de robôs, desenvolvidos através de uma tecnologia de ponta. Desta forma é possível apresentar ao público as iniciativas de robótica que estão sendo desenvolvidas na Bahia, incentivando a criação de novos grupos e a ascensão do estado no cenário tecnológico nacional. Segundo o professor Marcos Guimarães Fonseca, “o evento estimula a criatividade, o trabalho em equipe e também possui um viés lúdico. Além disso, motiva os alunos a utilizar e aplicar, com propriedade, toda experiência obtida durante o período acadêmico no mercado de trabalho”, explica o professor Marcos Fonseca.

Estreando nesta edição do Cyber Fight, o estudante Diego Fortuna, 6º semestre de Engenharia Elétrica, e sua dupla Rubem Pacheco, 5º semestre Controle e Automação, desenvolveram o robô Metabee para participar do torneio. Com nome inspirado no anime japonês chamado Medabots, o Metabee possui seis sensores de infravermelho, sendo quatro em setores norte-sul-leste-oeste para fazer a identificação do oponente, e dois sensores de linha para o robô não ultrapassar o limite da faixa. “Pretendo adquirir experiência frente a um campeonato difícil, com competidores bastante experientes. Estou muito ansioso para a minha estreia neste campeonato, pois além de ser uma experiência nova, são meses de projeto e implementação, e com isso, aumenta a expectativa para ver o Metabee competindo”, relata Diego Fortuna.

Os robôs são desenvolvidos com o auxílio do programa de Pesquisa Eletrônica Aplicada ao Uso de Sensores e Atuadores (Curso PEX), fundamental para a troca de conhecimentos interdisciplinares entre os alunos e professores. O futuro engenheiro destaca a contribuição da iniciativa para a formação. “Acredito que esta iniciativa ajuda o graduando em Engenharia a adquirir o gosto pelo novo, de buscar informações e ter o interesse de mudar. Vontade de fazer diferente. Para fazer este tipo de projeto, precisei adquirir conhecimentos específicos que não são o foco do meu curso, mas que são fundamentais como os conhecimentos de mecânica”, declara.

Regras do combate

Os robôs têm como tarefa se manter dentro da arena, localizar e empurrar seus adversários para fora desse espaço, através da aplicação de técnicas avançadas de eletrônica e programação. Apesar de toda a estrutura similar aos combates de UFC, a disputa tem um regulamento que pune ações ofensivas e violentas. Há uma série de regras que devem ser respeitadas pelos competidores. Entre as proibições, está o uso de dispositivos que arremesse coisas ao oponente, como líquidos, pó ou ar, uso de dispositivos inflamáveis, proferir palavras de insulto para o oponente ou juiz, colocar dispositivo de voz no robô ou escrever palavras ofensivas no corpo do robô. As disputas entre os dois robôs serão feitas em três rounds contendo um minuto e meio cada. Além disso, existirá um juiz responsável pelo cumprimento da regra e pelo julgamento final, elegendo o vencedor. Ao empurrar o oponente totalmente para fora da arena, as equipes participantes acumularão pontos essenciais para a decisão do juiz.

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