20/03/2017

Check up de fertilidade pode evitar problemas para mulheres que adiam a gravidez






Cada vez mais a média de idade das mulheres que engravidam vem aumentando. Hoje grande parte das mulheres tem seu primeiro filho após os trinta anos. Se ao adiar o sonho de ser mãe a mulher ganha mais tempo para investir na sua formação acadêmica, no seu desenvolvimento profissional e na conquista de estabilidade financeira, por outro lado, isso pode significar dificuldade para ter filhos com uma idade já mais avançada. A idade é um dos fatores naturais que mais afetam a capacidade reprodutora, já que o pico de fertilidade da mulher é entre os 20 e 25 anos de idade e há declínio significativo e progressivo da fertilidade feminina após os 35 anos. Segundo o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Joaquim Lopes, diretor do Cenafert,  "uma mulher com menos de 30 anos e vida sexual ativa, que deseja ser mãe, pode esperar até dois anos para que aconteça a gravidez se ela já foi avaliada por um especialista e não apresenta nenhum problema que possa afetar sua fertilidade. Caso a mulher tenha mais de 30 anos não deve aguardar mais que um ano para iniciar uma investigação com o especialista. Se atingiu 35 anos, o prazo de espera não deve ultrapassar seis meses. Após os 40 anos se a mulher deseja engravidar deve, de imediato, iniciar a investigação da sua capacidade fértil".

Em Salvador, o Cenafert (Centro de Medicina Reprodutiva) disponibiliza o Check Up de Fertilidade Feminina para mulheres que atingiram 30 anos de idade e que sonham em ser mães no futuro ainda indefinido.  Além da consulta com especialista em Reprodução Humana, que vai avaliar o histórico familiar da paciente, hábitos de vida que podem comprometer a fertilidade e a regularidade do seu ciclo menstrual, dentre outros fatores, a mulher passa também por exames de sangue e de imagem para identificar possíveis fatores de risco para infertilidade, como questões hormonais, reserva ovariana e infecções que podem comprometer o aparelho reprodutor.

"Da mesma forma que o uso de métodos anticoncepcionais é indispensável para casais que desejem evitar a gravidez, as mulheres que sonham em ter filhos no futuro devem ter na sua rotina a prevenção de problemas de fertilidade, uma vez que a mesma entra em declínio progressivo com o passar dos anos ", esclarece o médico Joaquim Lopes.

"A realidade de hoje é que muitas mulheres chegam no consultório querendo ser mães já numa idade mais avançada e sem nunca ter avaliado a sua condição de fertilidade antes", conta o especialista. "Ao diagnosticar precocemente um fator de infertilidade e tratar o quanto antes, a mulher pode evitar que mais adiante tenha problemas para engravidar e que venha a necessitar de tratamentos mais complexos", acrescenta Joaquim Lopes.

A vitrificação também traz uma nova perspectiva para a mulher moderna, que foca sua vida no crescimento profissional e só a partir de uma idade mais avançada começa a pensar na maternidade. A técnica de vitrificação para preservar a fertilidade feminina é realizada através da criopreservação de gametas femininos (óvulos).


Sobre o Cenafert

Com sede no bairro de Ondina, em Salvador, o Cenafert - Centro de Medicina Reprodutiva, inaugurado há 15 anos, é uma clínica especializada em reprodução assistida e tem como missão garantir uma atenção integral e humanizada ao casal que sonha em ter um filho. Ao longo de sua atuação, a clínica já contabiliza mais de 1.000 bebês nascidos através das diversas técnicas de reprodução assistida. O laboratório de reprodução assistida do Cenafert oferece tecnologia de ponta para a realização dos procedimentos com eficácia e segurança. O casal infértil conta com o suporte de uma equipe médica multidisciplinar, experiente e qualificada, e com serviços que vão desde o atendimento de casos mais simples -  solucionados com tratamento de menor complexidade - até aqueles que exigem o emprego de técnicas avançadas no campo da reprodução assistida.
A clínica é dirigida pelo médico Joaquim Lopes, ginecologista e especialista em Reprodução Humana. Ele também é membro da Academia Americana de Medicina Reprodutiva, membro da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia e consultor de infertilidade conjugal da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH). 

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