Braskem, projeto Coronavidas, indústrias parceiras e sociedade civil unem esforços para fabricar protetor facial de plástico, no combate ao novo Coronavírus
Máscaras que protege de respingos são distribuídas para profissionais de saúde de hospitais públicos (Crédito: Divulgação | CoronaVidas)
Cinquenta mil máscaras do tipo Face Shield são produzidas a partir do molde para injeção do plástico doado pelo projeto CoronaVidas, que une indústrias, gestores públicos e sociedade civil no enfrentamento ao novo Coronavírus. Participante da parceria, a Braskem forneceu a resina plástica para fabricação do equipamento, que será doado para a rede pública de saúde de Salvador e interior da Bahia.
A matéria-prima foi encaminhada pela Braskem para a Injeplast, indústria de artefatos plásticos, responsável pela produção do equipamento, que cria uma barreira mecânica contra respingos. A máscara Face Shield evita o contato com gotículas de salivas e fluídos nasais que possam atingir a equipe durante o tratamento de pacientes com Covid-19. “Acreditamos no impacto positivo da tecnologia e das soluções da química e do plástico no enfrentamento do novo Coronavírus. Com as máscaras, podemos contribuir para a proteção dos profissionais de saúde, que estão na linha de frente e precisam de todo apoio possível”, disse Carlos Alfano, Diretor Industrial da Braskem na Bahia.
Além da Bahia, o projeto CoronaVidas reúne iniciativas no Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Todo o material produzido pelo projeto é fruto de doações e é destinado às unidades de saúde desses estados. “Consideramos que prevenir é melhor que remediar e a ajuda do CoronaVidas segue essa máxima - a da prevenção”, explica o professor e pesquisador do Instituto Federal da Bahia (IFBA), Fábio Barreto, voluntário do projeto. "A pandemia tem exigido uma tomada de decisão rápida e uma postura criativa frente aos desafios que está impondo à sociedade. Nesse momento em que temos de ficar separados – isolados socialmente – estaremos juntos, de mãos dadas, trabalhando coletivamente, mas com uma unidade que pretende vencer essa guerra”, complementa Antônio Cordeiro, professor do Instituto Federal da Bahia (IFBA) e Unopar Candeias, que também atua na iniciativa.
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